Gallo fala sobre renovações de Luan e Alerrandro e possíveis saídas no Atlético

Diretor de futebol do Atlético, Alexandre Gallo deu declarações importantes a respeito do futuro de alguns jogadores no clube. Em entrevista ao programa 98 Futebol Clube, da Rádio 98FM, o dirigente comentou sobre as renovações de Luan e do jovem Alerrandro, além de possíveis saídas de jogadores.

O caso mais emblemático é o do jovem Alerrandro. Com contrato até fevereiro do próximo ano, o garoto, que vinha ganhando espaço com Thiago Larghi na equipe, acabou voltando para o time sub-20 como forma de retaliação, tudo isso porque o clube e o empresário do atacante entraram em desacordo. Para a diretoria atleticana, entretanto, o problema é que o empresário pediu cifras acima das praticadas pelo clube nas negociações com jogadores da base.

No entanto, parece que a situação está perto de um final, como afirmou Alexandre Gallo. “Esse assunto está praticamente resolvido. A gente espera que até segunda-feira já se firme esse acordo e ele possa voltar para gente. Agora externar uma situação de negociação não fica legal nem para nós nem para o próprio representante do atleta, mas o mais importante é que chegamos a uma solução e ele vai estar com a gente”, disse.

Em relação ao Luan, nós já conversamos com ele aproximadamente há um mês atrás. Conversamos que agora no início de maio nós iríamos sentar para acertar a decisão da renovação do contrato dele.

São jogadores que, definitivamente, passam pelo crivo do treinador estar utilizando ou não. São jogadores que logo vamos externar os nomes, mas que hoje são do nosso elenco e fatalmente existe uma possibilidade de negociação, de empréstimo, ou até de uma rescisão, qualquer tipo de situação amigável nós vamos fazer. Então são atletas que nós recebemos já com um contrato mais longo vindo do ano passado e essa avaliação final passa pela comissão técnica, e a gente do clube também.

Nesse primeiro momento não temos a ideia ainda de ir para o Mineirão. Eu gosto, particularmente, bastante dos jogos quando acontecem lá, mas inicialmente em função dessa questão dos custos também, ainda serão no Independência.

Na verdade o nível de performance do ano passado não foi bom, na avaliação que aconteceu inclusive da comissão técnica também. Então ele não sendo bom, nós entendemos e colocamos ele em uma situação dessa de possível negociável apesar de ter um contrato um pouco mais longo com a gente, e ele se mostrou ser um cara de uma personalidade... de uma índole admirável, e isso aconteceu várias vezes comigo, não só agora como dirigente, mas como treinador também, de um atleta conseguir dar a volta por cima. E a vida é feita disso, de altos e baixos. O que aconteceu quando ele voltou da Florida Cup, nos sentamos para conversar e ele falou: ‘Professor, tem dois anos que eu não faço uma pré-temporada, eu não estava aguentando jogar aqui no Brasil, jogava um jogo bem outro mal’, porque tecnicamente ele não suportava. E nós demos uma atenção maior para ele do que foi dada a todos os jogadores da Florida Cup porque nós entendemos que tivemos dificuldades nas contratações iniciais e ele poderia reverter após essa conversa que tivemos. Então fez uma pré-temporada que pouca gente viu, foi interna com nossos preparadores, demos uma atenção especial para ele. Ele evoluiu, ganhou a camisa e hoje ele tem uma regularidade fantástica. Deu a volta por cima por causa disso. É muito bacana ter ele, não só como atleta hoje, mas como um ser humano maravilhoso, um cara que eu particularmente admiro bastante.