Em entrevista à TV Galo, o jogador deu detalhes sobre o período vivenciado. Patric contou histórias sobre o nascimento do filho, como foi a recuperação e como tem se dedicado à criança. O lateral também agradeceu a torcida atleticana pelo apoio dado durante o momento.
“O Dominic é nosso primeiro filho, já nasceu com má formação desde o ventre. Fiquei sabendo da notícia antes do jogo contra o Coritiba. Vim para a concentração. O técnico ainda era o Levir. Fui lá ver os exames, mas joguei, ninguém ficou sabendo, como sempre fiz o meu trabalho. A gente optou pela amputação e sucessivamente colocamos a prótese. Ele já fica em pé, já se apoia, mas ele tem muita rejeição, não engatinhou porque não tinha o quadril. Ele está muito bem, tem recebido muito apoio do torcedor do Atlético, que abraçou ele e me abraçou também", disse.
"No dia da operação dele, a gente jogou no final de semana, no interior. Minha esposa e minha mãe já tinham viajado. Então eu segui jogando, trabalhando firme. Também teve treino, e eu treinei. A gente descansa em Deus, pois sabemos que ele está cuidando de todas as coisas. É um passo de cada vez. Ele está usando uma prótese para ficar em pé. Estamos ansiosos para ver ele dar o primeiro passo, mas é no tempo dele. Acredito que o que marca o Domenic é ele ser guerreiro e muito alegre, e isso nos cativa", destacou.
HEMIMELIA TIBIAL
É uma anomalia considerada rara, sendo que sua prevalência está estimada em 1 em 1.000.000 em nascidos vivos. A criança necessita de uma correção cirúrgica da hemimelia tibial, e posteriormente, uma cirurgia reconstrutiva e prótese para o crescimento, de acordo com informações do portal Orphanet.
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