
O representante negociava a ampliação do contrato de Alerrandro com o Atlético. O vínculo atual vai até fevereiro de 2019. Com isso, o centroavante pode assinar pré-contrato com qualquer clube a partir de agosto deste anos.
Para a diretoria atleticana, entretanto, o problema é que o empresário pediu cifras acima das praticadas pelo clube nas negociações com jogadores da base. Recentemente, o Galo renovou os contratos de outras quatro promessas: Marco Túlio (dezembro de 2021), Marquinhos (dezembro de 2021), Fernando (dezembro de 2019) e Bruno Roberto (dezembro de 2022).
Espaço conquistado, espaço perdido
Alerrandro foi promovido ao profissional do Atlético no início da temporada. O centroavante atuou em dois jogos do time de cima: entrou no final do duelo contra o Villa Nova (derrota por 1 a 0), pela terceira rodada do Mineiro, e foi titular na vitória alvinegra por 1 a 0, sobre o Tombense, pela 11ª jornada do Estadual.
Ele iniciou a passagem pelo time principal como o segundo reserva de Ricardo Oliveira. Carlos, também cria da base alvinegra, era o substituto imediato do camisa 9.
Nos últimos jogos, entretanto, Alerrandro ganhou a condição de primeiro reserva. O momento era de ascensão, especialmente após ter sido convocado para a disputa de dois amistosos da Seleção Brasileira sub-20.
O Atlético, inclusive, solicitou a liberação do centroavante dos jogos contra o México, em Manaus, para poder contar com ele na reta final do Campeonato Mineiro. O problema é que, pouco depois, o imbróglio entre diretoria e empresário se acirrou.
A alta cúpula alvinegra resolveu, como forma de retaliação, fazer com que o jogador não fosse relacionado para o jogo contra a URT. Sem Alerrandro, o Atlético venceu o time de Patos de Minas por 1 a 0 e garantiu classificação para as semifinais do Estadual. O próximo adversário será o América.
Questionado sobre o tema, o técnico interino Thiago Larghi foi sucinto: “São questões que envolvem a diretoria. A situação do Alerrandro, eu trabalho dentro de campo. Se o jogador está disponível para trabalhar ou não”, limitou-se a dizer.