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Larghi ressalta time do Atlético abalado após perda de Bebeto e valoriza empenho dos atletas em classificação na Copa do Brasil

Técnico do Galo citou, em vários momentos da entrevista, o fator que comoveu o elenco; ele espera um grupo mais fortalecido após a vitória nos pênaltis

postado em 15/03/2018 00:54 / atualizado em 15/03/2018 13:58

Ramon Lisboa/EM/D.A Press

Os jogadores do Atlético viveram um pré-jogo contra o Figueirense complicado. O diretor de administração e controle do clube, Bebeto de Freitas, morreu na Cidade do Galo após parada cardíaca. A tragédia aconteceu momentos antes do treinamento, que acabou cancelado, assim como a concentração. O grupo não encerrou sua preparação para o duelo desta quarta. Em campo, um time abalado e que pouco produziu. O resultado foi a derrota por 2 a 1. Mas, a mudança de regulamento fez com que a vaga fosse decidida nos pênaltis. E o goleiro Victor, com duas defesas foi o herói.


Thiago Larghi, técnico interino do Atlético, afirmou que o grupo estava abalado com a perda do dirigente. Ele valoriza a força de vontade do elenco alvinegro e acredita que o time estará mais fortalecido após a suada classificação na Copa do Brasil.

“É difícil estar aqui depois do dia de ontem. Foi um dia muito pesado para a gente, perder um diretor. Muitos perderam um amigo. Teve uma comoção do Brasil inteiro, pela pessoa que era. A gente dedica essa classificação para ele, para a família. Os jogadores sentiram muito. Não tivemos concentração, o treino não aconteceu. Muitos confessaram que foi difícil jogar hoje. Partindo disso, temos que valorizar o empenho dos jogadores. Perdi o Elias com inflamação (na garganta), perdi o Gabriel no intervalo. Foi um grupo que lutou muito e que foi muito consciente nos pênaltis para conseguir a vitória que a torcida merece. Não foi dos melhores jogos, mas em virtude de tudo que aconteceu, fortalece esse clube para a sequência”, disse.

Para o lugar de Elias, Larghi escalou Arouca como titular. O volante atuou numa função um pouco diferente da que vinha jogando, mas o treinador alvinegro afirmou que já havia conversado com o jogador sobre a atuação dele na posição.

“A gente já usou o Arouca como primeiro e como segundo volante. A gente conversou isso há poucos dias e ele disse que na melhor fase ele jogou como segundo volante. A gente acreditou que ele iria corresponder”, completou.
Outra mudança no time foi a saída de Erik para a entrada de Cazares. Larghi afirmou que o desempenho do equatoriano contra o Uberlândia foi crucial para que ele assumisse a posição de titular diante do Figueirense.

“Em relação ao Cazares, ele foi titular contra o Uberlândia e a atuação dele foi satisfatória. A gente precisava de ter mais posse de bola naquele jogo e conseguimos, criamos várias chances. Em virtude das mudanças, voltou o Otero e saiu o Erik. O desempenho é oscilante, não é satisfatório. Podemos produzir mais. Nas últimas 20 partidas, o Figueirense só perdeu uma, para a gente. Fica muito difícil avaliar a atuação por causa dos fatos”, concluiu.

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