Segundo Alexandre Kalil, Bebeto de Freitas foi um marco do vôlei brasileiro. “Tudo já foi falado sobre o Bebeto. Eu tive o privilégio de trazê-lo da Itália para me ajudar a comandar o futebol do Atlético. Eu digo que o futebol no Brasil nasceu depois do Pelé.
Bebeto foi jogador de vôlei do Botafogo, tendo conquistado 11 estaduais nas décadas de 1960 e 1970. Depois, se tornou técnico da geração de prata, que conquistou o vice-campeonato na Olimpíada de 1984, em Los Angeles. Também participou dos Jogos Olímpicos de 1988, em Seul, perdendo a medalha de bronze para Argentina. Bebeto também treinou o Maxicono Parma, da Itália, de 1990 a 1995, e se tornou técnico da Seleção Italiana em 1997 e 1998, conquistando o título da Liga Mundial em 1997.
A primeira passagem dele pelo Galo ocorreu em 1999. Bebeto trabalhou em parceria com o então presidente do Conselho Deliberativo, Alexandre Kalil, até 2001, no cargo de diretor executivo. Em 1999, o dirigente foi campeão mineiro e vice-campeão brasileiro. Ainda naquele ano, ele coordenou o projeto do futsal do clube. A equipe conquistou a Liga Nacional de Futsal com um clássico time formado por jogadores como Falcão, Manoel Tobias, Vander Carioca e Índio. Em 2001, saiu do Galo para ser gestor no Botafogo.
Em 2009, na sua segunda passagem pelo Atlético, Bebeto voltou a trabalhar com o então presidente Alexandre Kalil, desta vez como diretor de futebol. Bebeto de Freitas se desligoudo Galo em agosto daquele ano, alegando problemas particulares.
Em dezembro de 2017, após a nomeação de Sérgio Sette Câmara como presidente do Atlético, ele retornou para o Galo a pedido de Alexandre Kalil, atual prefeito de Belo Horizonte e conselheiro do clube. Bebeto de Freitas assumiu o cargo de diretor de administração e controle do clube desde então.