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Fábio Santos analisa evolução do Atlético e se anima com decisões desta semana: 'Agora é que começa a ficar bom'

Lateral projetou os mata-matas contra Figueirense e URT, no Independência

Redação
Poupado no duelo contra o Tombense, Fábio Santos volta ao time do Atlético contra o Figueirense - Foto: Bruno Cantini/Atlético

Depois de 14 jogos, 68 dias de trabalho e muitos altos e baixos, os jogadores do Atlético vivem a expectativa por um período de decisões em 2018. Para Fábio Santos, a pressão pelos resultados positivos se transforma, na verdade, em motivação. O experiente lateral-esquerdo, de 32 anos, se mostrou animado com os mata-matas pelo Campeonato Mineiro e pela Copa do Brasil.

“Agora é que começa a ficar bom. A gente brinca que agora é que começa a ficar legal o campeonato realmente. Fizeram uma programação bem feita, em que conseguimos descansar esse fim de semana. O pessoal que entrou deu conta do recado. Vai ser uma batida forte de partidas importantes pela frente. Tomara que a gente possa dar uma resposta positiva.
Sem dúvida nenhuma, agora o campeonato começa a ficar bom”, disse Fábio Santos, em entrevista na tarde desta segunda-feira, na Cidade do Galo.

O Atlético tem duas decisões nesta semana. Na quarta-feira, a partir das 21h45, a equipe alvinegra recebe o Figueirense. O duelo vale vaga na quarta fase da Copa do Brasil. No jogo de ida, vitória mineira por 1 a 0, no Orlando Scapelli.

No domingo, às 16h, o Atlético enfrenta a URT, pelas quartas de final do Campeonato Mineiro. A equipe que vencer avança de fase; empate leva a decisão para os pênaltis. O jogo também será no Independência.

“A gente já vem enfrentando decisões desde o primeiro jogo da Copa do Brasil. Era uma partida só, fora de casa. São jogos perigosos. Agora, continua. Tem Copa do Brasil com mata-mata, em que a gente já está concentrado nisso desde a primeira fase, e depois o mata-mata do Campeonato Mineiro. Todo mundo sabe da responsabilidade, da semana importante que temos pela frente. Enfrentar cada jogo como decisivo mesmo, porque daqui para frente, vão ser decisões atrás de decisões”, disse Fábio Santos.

Evolução do time

Poupado na partida contra o Tombense, nesse domingo, Fábio Santos retorna ao time contra o Figueirense. O lateral avalia que o Atlético vive um momento de amadurecimento no ano.

“Todo mundo já sabe mais ou menos o que fazer, e é importantíssimo.
A equipe, no meu modo de ver, tem tido uma cara, já consegue ter uma mecânica de jogo, cada um já sabe o que fazer. Isso é importantíssimo. Tomara que a gente possa ter essa maturidade neste momento, de chegar forte para o começo do Campeonato Brasileiro. Mas a gente sabe que faltam muitos jogos ainda, tem fases decisivas pela frente. Tenho certeza que até lá o time vai estar muito melhor preparado”, analisou.

“Acredito que a equipe hoje é muito mais organizada, consegue entender os momentos da partida. É uma equipe que sofre poucos gols, dá para perceber em números. Dificilmente, no ano passado ou nos anos passados, a gente conseguia ficar alguns jogos seguidos sem tomar gols. Hoje, a gente já consegue ter uma parte defensiva muito forte, não só por causa dos defensores, mas por uma organização maior da equipe. É uma equipe que consegue jogar em contra-ataque, que consegue ter posse de bola, rodar a bola de um lado para o outro, uma equipe que consegue ter alternativas de jogo. Acredito que esse é o grande mérito do Thiago (Larghi)”, completou Fábio Santos.

O papel do treinador

O auxiliar técnico Thiago Larghi (d) comanda o Atlético interinamente desde o dia 9 de fevereiro - Foto: Bruno Cantini/Atlético

Na parte final da entrevista coletiva, o lateral-esquerdo exaltou o trabalho de Thiago Larghi.
O auxiliar e treinador interino tem conseguido dar um padrão de jogo ao Atlético, que vem de uma série de resultados positivos - com exceção da derrota no clássico para o Cruzeiro.

“Com o próprio Oswaldo, ele (Thiago Larghi)já tinha função forte dentro da comissão. Dava treinamentos, fazia grande parte da preleção. Para a gente, muda muito pouco, na verdade. A gente acredita no trabalho dele, isso é uma questão da diretoria, efetivá-lo ou não. Mas a gente trata ele como treinador. É um cara que vem fazendo um trabalho bem significativo. A gente tem essa consciência de que é o cara que está hoje no comando, e a gente respeita ele como treinador”, disse.


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