No segundo tempo, o Atlético criou algumas chances claras de gols. Logo no início, Erik saiu cara a cara com Fábio, mas o goleiro celeste fechou o ângulo do atacante. Já nos momentos finais da partida, aos 46 minutos, Otero cobrou escanteio e Leonardo Silva cabeceou e acertou o travessão. Além disso, o Galo manteve maior posse de bola: 56%, contra 44% da equipe celeste.
“Os números mostram 18 chutes nossos, contra oito deles. Tivemos mais finalizações, mas a dificuldade é aparente porque o Cruzeiro teve oito defensores atrás da linha da bola. Isso cria dificuldade. O time chegou, mas o entrosamento maior é só com o tempo, algo que não temos com jogos quarta e domingo. Não se faz um time com palavras e sim com treino. O tempo vai conseguir maior velocidade nas transições”, avaliou o treinador, em entrevista coletiva depois da partida, no Estádio Independência.
Um dos questionamentos da torcida é sobre as jogadas de profundidade, pouco trabalhadas pelo Atlético. Thiago Larghi também atribuiu a melhora com o tempo, tudo com o controle do departamento de fisiologia. “São situações só com entrosamento e trabalho. Muitos treinos de ataque contra defesa com intensidade, isso quando a fisiologia libera. Além disso, temos que tempo para fazer e executarmos aquilo. Com repetição e a química dos jogadores vai funcionar”, declarou.
A derrota deixou o Atlético na quarta posição, com 12 pontos, dois a menos que o oitavo colocado Villa Nova. Desta forma, a equipe alvinegra busca pontuar nas duas últimas partidas, para carimbar a classificação para as quartas de final do Mineiro. Os dois próximos desafios do Galo serão contra o Uberlândia, na quinta-feira, às 19h15, no Parque do Sabiá. Já na última rodada, o time de Thiago Larghi receberá o Tombense, no próximo domingo, no Independência. E o comandante já garantiu: força máxima nos dois duelos.
“Estamos focados para usar força máxima nesses jogos que faltam. Precisamos desses pontos. É interessante classificar melhor”, concluiu.
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