
“O que acontece é que nossos jogadores são preparados para defender e atacar. Estavam defendendo (no momento que antecedeu o gol do Atlético). Era o momento de defender. Faz parte do futebol. Na oportunidade que tivemos na frente, conseguimos marcar. Isso foi importante”, analisou o auxiliar, que comanda o time interinamente - ao menos por enquanto.
A partir do momento em que a segurança defensiva é alcançada, o time passa a agredir o adversário. E a ideia é ser letal nas investidas ofensivas. Contra o Figueirense, o Atlético teve a bola por menos tempo (43%) e finalizou menos (oito contra 12 dos donos da casa).
O resultado? Mais um jogo sem levar gols e vitória magra - mas importante - por 1 a 0. Cenário bem diferente daquele apresentado pelo time montado por Cuca, entre 2011 e 2013. O eternizado estilo ‘Galo Doido’ não tem se repetido com Larghi.
Sem a bola, o time arma duas linhas de quatro jogadores. Ricardo Oliveira e Erik, posicionados mais à frente, dão o primeiro combate. No momento ofensivo, a ideia é apostar na constante movimentação do quarteto de ataque, completado por Róger Guedes e Otero. E foi assim que saiu o gol do venezuelano, que garantiu a vitória sobre o Figueirense.
“Foi uma boa combinação (ofensiva na hora do gol). Isso parte muito deles (os jogadores). Eles têm total mérito nisso, porque fazem trocas. A qualidade de jogo deles é impressionante. São jogadores muito qualificados. Eles têm liberdade. Na frente, a gente dá liberdade para eles usarem a criatividade e a qualidade que têm”, avaliou Larghi.
A estratégia e o trabalho do treinador interino serão testados mais uma vez neste domingo, a partir das 11h. A ‘prova de fogo’ será o clássico contra o Cruzeiro, pela nona rodada do Campeonato Mineiro, no Independência.