Leston Júnior
Natural de Divinópolis, Leston Júnior iniciou sua trajetória como treinador nas categorias de base de Cruzeiro, América e Bahia. Sua estreia como profissional foi em 2010, no Inter de Bebedouro-SP, aos 31 anos. Desde então, passou por Olímpia-SP (2012), Guarani-MG (2013/2014), Madureira (2014), Tupi (2015), Mogi Mirim (2016), Remo (2016), Villa Nova (2017) e Moto Club (2017). O trabalho no Botafogo-PB começou em outubro do ano passado, mas com foco no planejamento e na montagem do elenco para esta temporada.
Leston lembra com carinho os primeiros trabalhos como profissional em clubes do interior paulista; a passagem pelo Madureira, em 2014; e o acesso do Tupi à Série B, em 2015. “Em São Paulo, fiz a transição base para o profissional. Tive uma sequência de bons trabalhos no interior, com acessos, depois o quase acesso à Série B com Madureira, e o acesso à Segunda Divisão com o Tupi em 2015. Isso consolidou o trabalho e abriu o mercado nacional”.
No clube paraibano, Leston Júnior vê condições de dar um salto ainda maior na carreira. “O Nordeste é um mercado que cresce muito, com grandes clubes, inclusive alguns com estrutura superior aos times da Série B. O Botafogo, por exemplo, é um clube da Série C, mas com toda certeza tem estrutura melhor que vários times da Série B. É saneado, tem boa estrutura de treinamento, logística. O estádio é estadual, mas é de uso do clube”.
Um levantamento feito pelo Superesportes mostra que, desde 2013, Leston Júnior dirigiu 139 partidas na carreira profissional, com 54 vitórias.
Thiago Larghi
Natural de Paraíba do Sul, município do Rio de Janeiro, Thiago Larghi é formado em Educação Física e começou como analista de desempenho do Botafogo, em 2012.
No mesmo ano, foi convidado para integrar a comissão técnica da Seleção Brasileira, então comandada por Luiz Felipe Scolari. Segundo Carlos Alberto Parreira, à época coordenador técnico, as análises táticas de Thiago Larghi ajudaram a recuperar o futebol de Fred na Copa das Confederações de 2013. O centroavante passava por má fase e conseguiu se tornar o artilheiro da competição, com cinco gols.
Larghi retornou ao Brasil em 2016 para ser um dos auxiliares de Oswaldo de Oliveira no Sport. Desde então, seguiu o treinador também no Corinthians, no fim daquele ano, e no Atlético. Foi justamente a demissão do comandante que abriu a possibilidade de Thiago assumir uma equipe profissional pela primeira vez em seis anos de carreira. Ele estava à frente do Galo na derrota por 2 a 1 para a Caldense e na vitória por 3 a 0 sobre o América.
A experiência o agradou muito até agora. “Foi um período interessante. Em todos os treinos a gente procurou discutir com a comissão técnica. Acho que houve uma interação muito boa com o Luis Otávio Kalil, que é o nosso preparador físico, com o Kaio (Fonseca, analista de desempenho), que está como auxiliar agora, o Felipe, que é o analista, o Bernardo (Motta), que é o observador técnico. A gente procurou montar cada treino, discutir o adversário, o que ele apresenta aqui, montar situações de ataque, de defesa. Isso foi interessante, montar, tomar a decisão do que vamos treinar. Isso foi novo, porque essa decisão sempre cabe ao treinador. Mas foi uma decisão boa de tomar”.
O desafio da vez será eliminar o Botafogo-PB de Leston Júnior na Copa do Brasil. Uma eventual classificação garantirá ao Atlético R$ 1,4 milhão pela participação na terceira fase e poderá dar mais fôlego a Larghi no cargo, que está “vago” desde 9 de fevereiro.
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