O processo seria julgado no dia 21 de dezembro, mas foi adiado em função de um pedido do próprio Atlético. A maioria dos auditores consideraram que o apagão, que atingiu também a região no entorno do Independência, não foi culpa do clube.
“No artigo 2011, nesse caso ficou comprovado que houve um apagão no bairro. No laudo, a demora na volta dos refletores não foi do gerador e sim no próprio equipamento do refletor que exige o resfriamento para depois ser ligado novamente. O apagão foi curto, o gerador funcionou imediatamente, mas o refletor demorou a voltar por ter a necessidade de resfriamento. Não há como ser diferente, pois todos os refletores no Brasil são assim. A defesa, com tranquilidade, vem pedir a absolvição do Atlético”, defendeu o advogado Renato Britto, que representou o Atlético no caso.
O subprocurador-geral Leonardo Andreotti, por sua vez, sustentou a posição de que o clube é culpado. Ele lembrou ainda outros apagões que ocorreram no Independência anteriormente.
“Não houve a manutenção da uma infraestrutura correta e adequada para que a partida ocorresse da melhor forma. Temos histórias de apagões no estado e é uma situação que é de responsabilidade do clube mandante”, defendeu. A decisão do tribunal é passível de recurso.
Gustavo Blanco
A Quinta Comissão Disciplinar também julgou o volante Gustavo Blanco pela expulsão na partida contra o Grêmio. O jovem jogador foi penalizado por conta de um carrinho em Pepê, aos 37’ do segundo tempo.
Blanco foi julgado por infração ao artigo 254,§ 1º inciso II do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (praticar jogada violenta, ainda que sem intenção de causar dano ao adversário). Por unanimidade de votos, o volante pegou punição mínima e desfalcará o Atlético em uma partida. O jogo de suspensão só será cumprido em competições nacionais organizadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).