Para 2018, o Atlético perdeu três titulares: Fred (atualmente no Cruzeiro), Marcos Rocha (Palmeiras) e Robinho (sem clube). Em contrapartida, buscou reforços no mercado. Até o momento, foram anunciados os nomes do lateral-direito Samuel Xavier, do zagueiro Iago Maidana, do volante Arouca e dos atacantes Erik, Róger Guedes e Ricardo Oliveira.
Apesar da perda de jogadores importantes, Fábio Santos considera que o elenco alvinegro segue forte e está ‘mais equilibrado’.
“Vejo com bons olhos (as mudanças no elenco). Pessoal que permaeceu foram jogadores importantes. É óbvio que as perdas foram significativas. Mas a diretoria conseguiu contratar jogadores que nós não tínhamos ano passado com essas características, de velocidade, que faltava na nossa equipe”, disse o lateral-esquerdo, que se disse surpreso principalmente com as saídas de Marcos Rocha e Fred.
“Fiquei surpreso, sim. Robinho nem tanto, porque era uma questão de contrato. Mas não esperava as saídas do Fred e também do Rocha. A gente sabe da importância deles dentro e fora de campo. Sem dúvida nenhuma vão fazer uma falta muito grande. É dar tranquilidade aos jogadores que chegaram”, disse.
A temporada 2017
Fábio Santos foi o atleta que mais atuou pelo Atlético na temporada passada. Disputou 64 partidas, marcou cinco gols (todos de pênalti) e se destacou pela regularidade. O planejamento é repetir o desempenho individual de 2017 em 2018.
“A gente sabe quando faz um ano num nível bom, não só em atuação, mas em números também. A responsabilidade aumenta. A intenção é fazer um ano parecido com o que foi ano passado, individualmente falando. Coletivamente a gente pode melhorar”, disse.
E foi justamente a coletividade atleticana, na avaliação de Fábio Santos, que prejudicou a temporada do time em 2017. O Atlético conquistou o Campeonato Mineiro, mas foi eliminado precocemente de mata-matas e ficou de fora da zona de classificação para a Copa Libertadores no Campeonato Brasileiro.
“A gente se perguntou bastante, mesmo durante a temporada, sobre o que tinha dado errado. Acredito que todos tiveram uma parcela de culpa, jogadores, comissão técnica, aqueles que saíram, diretoria, por ter, no meu modo de ver, demitido o Roger (Machado) num momento em que não era para ter saído. No meu modo de ver, se ele continuasse, de repente, as coisas teriam caminhado de uma maneira diferente. Mas foi uma escolha do presidente (Daniel Nepomuceno na época)”, avaliou.
Na visão de Fábio Santos, a expectativa criada sobre o elenco atleticano no início de 2017 pode ter atrapalhado o time. Em 2018, a pressão é menor. E, justamente por isso, o lateral considera que o grupo atual está ‘mais tranquilo’ para trabalhar.
“A expectativa era muito grande, principalmente no começo da temporada passada. Por um certo tempo aconteceu, mas deixou de acontecer. Hoje, vejo uma equipe mais tranquila para trabalhar, sem tanta expectativa. Mas creio que temos condições de fazer um grande ano. Vejo que hoje, mesmo não tendo tantos grandes nomes como no ano passado, um grupo mais equilibrado do que o que tínhamos ano passado”, completou.
.