Inicialmente, o dirigente citou as questões financeiras como um dos motivos de liberar Fred, que ainda tinha uma temporada de contrato. Em seguida, comentou que o atacante havia recebido sondagem de outro clube - e não do Cruzeiro.
“Pensamos inicialmente na questão financeira. Temos um balanço (financeiro). O Sérgio (Sette Câmara, presidente) tem os pés no chão, é consciente das nossas necessidades. Apareceu uma proposta de outro clube, que não foi o que ele foi (Cruzeiro). Apareceu uma situação de uma conversa, e nós tocamos a conversa para frente.
Questionado sobre o valor economizado pelo clube com as saídas de Fred, Robinho (sem clube) e Marcos Rocha (Palmeiras), Alexandre Gallo se esquivou. O diretor, entretanto, garantiu que o Atlético está perto de alcançar a meta de 30% de redução salarial para 2018.
“Esses números são nossos, internos. Podemos externar que nós fizemos uma boa economia já, chegamos próximo ao que a gente imaginava. Mas não é só isso. Pensamos em qualificar o time. Hoje, entendemos que estamos com um time qualificado”, disse.
Time melhor
Apesar da saída de jogadores experientes, Alexandre Gallo afirmou que o Atlético tem um elenco melhor que o de 2017. O diretor aposta que o time de 2018 terá mais força na recomposição defensiva - algo que, na avaliação da diretoria, faltou na temporada anterior. Foram cinco contratações até o momento: o lateral-direito Samuel Xavier, o volante Arouca e os atacantes Erik, Róger Guedes e Ricardo Oliveira.
“Você tem que estar atento ao mercado. Jogadores que às vezes demonstraram um potencial muito grande em certo momento.
O Atlético iniciou a pré-temporada nesta quinta-feira. A estreia do time no Campeonato Mineiro será às 19h30 (de Brasília) do dia 18 de janeiro, contra o Boa Esporte, fora de casa.
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