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Atlético precisou de nove anos, 26 laterais e 11 improvisados para superar saída de Cicinho e ter segurança com Marcos Rocha

Clube agora precisa encontrar um novo 'porto seguro' na lateral direita; Samuel Xavier chegou com a missão de substituir o agora jogador do Palmeiras

postado em 02/01/2018 08:00 / atualizado em 02/01/2018 08:28

EM/D.A Press
Atlético testou muitos nomes desde a saída de Cicinho até encontrar Marcos Rocha para ser titular
O Atlético lutou muitos anos, mais exatamente nove, para encontrar um lateral-direito que deixasse diretoria, comissão técnica, jogadores e torcedores seguros. Desde que Cicinho pediu rescisão contratual na justiça, no fim de 2003, o Galo procurou muito (foram 26 laterais e 11 atletas improvisados) até Marcos Rocha se tornar a solução para a função em campo. Depois de seis temporadas como titular absoluto, o atleta da posição com mais jogos na história do clube alvinegro vai jogar no Palmeiras. Ele foi emprestado por um ano e disse que a saída é um ‘até logo’, prometendo voltar. O time mineiro espera ter menos trabalho para encontrar uma solução.

Cicinho acertou a saída do Atlético no fim de 2003. Com salários atrasados, pediu rescisão contratual na justiça e foi atendido. No ano seguinte, foi para o São Paulo e ganhou projeção para disputar Copa do Mundo e jogar em grandes europeus como Real Madrid e Roma. A última partida dele no Galo foi no dia 9 de novembro daquele ano, quando o clube alvinegro perdeu por 2 a 1 para o Internacional, no Independência, pelo Campeonato Brasileiro.

Foram sete gols em 96 jogos de Cicinho com a camisa do Atlético. Revelado nas categorias de base do clube, chegou ao profissional em 2001. No ano seguinte, atuou por empréstimo no Botafogo. Retornou a Belo Horizonte em 2003, ano em que atingiu o ápice da passagem pelo Alvinegro.

Sidney Lopes/EM/D.A. Press
Cicinho deixou o Galo em 2003 após conseguir rescisão; foto mostra audiência no dia 25 de novembro
O substituto imediato de Cicinho era Alex, que jogou pelo Galo até 2005. Além dele, outros sete jogadores passaram pela lateral direita do Atlético em 2004, ano em que o time só escapou do rebaixamento na última rodada: Carlinhos, Ivonaldo, Alessandro, Rodrigo Dias, e os improvisados Márcio Araújo, Walker e Zé Antônio.

Para achar a solução em 2012, vários jogadores foram testados, inclusive o próprio Marcos Rocha, que foi titular em várias partidas em 2009, mas foi emprestado em 2010 e 2011 para ganhar experiência. Entre os utilizados estavam os experientes Evanílson, Luisinho Neto, Coelho, César Prates e Élder Granja. Jovens com potencial de crescimento também não tiveram sucesso no clube, casos de George Lucas, Edílson, Amaral e Mariano.

O clube tentou achar a solução nas categorias de base. Além de Ivonaldo, Rodrigo Dias, Márcio Araújo, Zé Antônio e Marcos Rocha, já citados acima, Sheslon, Felipe Cordeiro e Roger foram testados, mas nenhum conseguiu acabar com a dor de cabeça alvinegra.

Foi preciso, muitas vezes, improvisar. Foram 11, no total: o zagueiro Werley, os volantes, Márcio Araújo, Walker, Zê Antônio, Tony, Serginho e Carlos Alberto, os meias Gerson, Jackson, Bernard e o atacante Mancini.

Destes, quem mais se destacou foi Coelho. Apesar de não ter sido unanimidade, foi titular do clube em sua primeira passagem, entre 2007 (com um retorno ao Corinthians, que pediu sua volta até meados de fevereiro) e 2008, marcou gols e conseguiu certa regularidade. Ele deixou o Atlético na metade de 2008, emprestado pelo clube paulista (dono de seus direitos) ao Bologna. Um ano após assinar com os italianos, voltou para o Galo e ficou por mais uma temporada, desta vez com pouco destaque.

Alexandre Guzanshe/EM
Reforço do Palmeiras, Marcos Rocha é o lateral-direito que mais vezes vestiu a camisa do Atlético
Marcos Rocha subiu para o elenco profissional do Atlético em 2008, mas logo foi emprestado ao Uberlândia. No ano seguinte, estreou pelo Galo, quando o time ainda era dirigido por Emerson Leão. Na ocasião, o clube alvinegro derrotou o Social por 1 a 0, em jogo disputado no Ipatingão.

Em 2010, o lateral-direito foi emprestado para a Ponte Preta. Na temporada seguinte, foi a vez de Rocha defender o América - clube pelo qual se destacou. A ascensão do jogador foi concretizada em 2012, quando ele assumiu a titularidade no Atlético. E de lá não saiu mais. Entre 2009 e 2017, foram 306 partidas com a camisa alvinegra, número recorde entre os jogadores da posição no clube.

Veja, no fim do texto, uma galeria com todos os laterais que passaram pelo Atlético no período de saída de Cicinho até Marcos Rocha se tornar unanimidade no clube.

Nova era

Quem tem a missão de não deixar o Atlético um longo período sem um lateral-direito de confiança é Samuel Xavier. Ele foi o segundo reforço anunciado pelo clube para a temporada 2018 (além dele chegam Arouca, Erik, Ricardo Oliveira e Róger Guedes) e deve começar o próximo ano como titular. Outras opções são Carlos César, Alex Silva e Patric, que volta de empréstimo e deve ser reintegrado.

Os laterais que passaram pelo Atlético entre Cicinho e Marcos Rocha

  • Alex (2003/04/05) - Assumiu o lugar de Cicinho assim que ele deixou o clube, ainda em 2003. Jogou ainda pelo Galo em 2004 e 2005, mas nunca se firmou como titular. Revelado pela base, ele deixou o clube rumo ao Bragantino e não conseguiu mais espaço em grandes clubes.
  • Carlinhos (2004) - Chegou no início de 2004 para brigar com posição com Alex. Não conseguiu se firmar, jogou apenas 21 partidas pelo clube e deixou a Cidade do Galo no fim da temporada.
  • Ivonaldo (2004) - Revelação da base alvinegra, teve poucas chances em 2004 e não convenceu. Com apenas cinco partidas, deixou o clube em 2005 e foi jogar no Londrina. A carreira dele nunca decolou.
  • Alessandro (2004) - Chegou do Atlético-PR para o Galo em 2004, estreou em maio e foi o titular até o fim da temporada. Foram 33 partidas e um gol marcado. Após o fim do vínculo, se transferiu para o São Caetano.
  • Márcio Araújo (2004/06/08) - Volante de origem, Márcio Araújo sempre 'quebrou o galho' na lateral direita do Galo. Jogou assim em 2004, 2006 e 2008. Depois que deixou o Alvinegro, passou por Palmeiras e Flamengo.
  • Walker (2004/05) - Mais um volante que precisou jogar algumas vezes improvisado como lateral-direito do Atlético. Walker jogou no clube por duas temporadas. Em 65 jogos com a camisa do Galo, marcou 1 gol.
  • Rodrigo Dias (2004/05/06) - Revelado pela base alvinegra, nunca teve muito espaço no clube. Ainda assim, jogou 18 partidas e marcou dois gols pelo Galo, um deles num clássico contra o Cruzeiro, no Mineirão. Em 2007, se transferiu para o Ipatinga.
  • Zé Antônio (2004/05/06) - Volante que se destacava pelo chute forte de fora da área, Zé Antônio foi improvisado na lateral direita e se saiu bem, sendo um dos destaques da jovem equipe que quase salvou o Atlético do rebaixamento, em 2005. Deixou o Galo em 2007 e se transferiu para o Atlético-PR. Em 57 partidas no Alvinegro, marcou 15 gols.
  • Rafael Tesser (2005) - Chegou ao clube em janeiro de 2005 e ficou apenas por quatro meses. Discreto, fez apenas 8 partidas e foi dispensado.
  • George Lucas (2005) - Jovem revelação do Grêmio, chegou ao Galo cercado de expectativas, mas foi irregular. Foram 36 partidas e nenhum gol marcado. Ao sair do Alvinegro, se transferiu para o Celta de Vigo, da Espanha, e ficou lá por três temporadas.
  • Evanílson (2005) - Foi mais um 'medalhão' contratado pelo Atlético no ano do rebaixamento. Ele chegou ao clube após seis temporadas no Borussia Dortmund, mas não se firmou. Foram apenas nove jogos com a camisa alvinegra. Em 2006, voltou ao futebol alemão, para atuar pelo Colônia.
  • Edílson (2005) - Chegou ao Atlético na reta final da temporada 2005 e atuou apenas cinco vezes, com um gol marcado. Após o rebaixamento do Galo, deixou o clube. Em 2017, atuou com destaque com a camisa do Grêmio e se acertou com o Cruzeiro para 2018.
  • Ari (2006) - Com dificuldades na lateral direita, o Atlético foi atrás de Ari, do Internacional, que chegou para a disputa da Série B. Ele ficou no clube até o fim do ano, mas jogou apenas seis vezes. Ele deixou o Galo e foi para o Fortaleza no ano seguinte.
  • Luisinho Netto (2006/07) - Chegou ao Atlético no meio da disputa da Série B e assumiu a titularidade. Ficou marcado por acertar cobranças de falta na trave. Com a chegada de Coelho, em 2007, perdeu espaço, e foi para o Sport. Pelo Galo, jogou 22 partidas.
  • Tony (2006) - Volante contratado pelo Galo para a disputa da Série B, acabou sendo opção na lateral direita durante a disputa por causa da ausência das primeiras opções. Ele marcou um gol em dez jogos pelo clube. No ano seguinte, disputou a Série A pelo América-RN.
  • Cláudio (2006/07/08) - Cláudio foi lateral-direito do Atlético entre 2006 e 2008. Sempre como opção aos titulares, o jogador fez apenas 18 jogos pelo clube. No início de maio de 2008, foi emprestado ao Atlético Goianiense. Em 2009, o Atlético novamente emprestou o jogador, só que desta vez ao Ipatinga.
  • Coelho (2007/08/09/10) - Jogador de maior destaque da posição no Atlético desde a saída de Cicinho até Marcos Rocha se firmar. Em 2007, se destacou pela força física e gols. No ano seguinte, o Corinthians quis o retorno do jogador, mas logo o emprestou ao Galo de novo. No meio de 2008, o clube paulista emprestou o lateral para o Bologna, da Itália. Quando o contrato com os italianos se encerrou, Coelho voltou para o Galo, desta vez com menos destaque, até deixar o clube, em meados de 2010. Foram 91 jogos e 13 gols com a camisa alvinegra.
  • Gerson (2007/08) - O meio-campista chegou ao Galo após boa passagem pelo Paraná. Com a ausência de Coelho, acabou assumindo a lateral direita, mas não se destacou na função. Ele deixou o clube, em maio de 2008, com 43 partidas e nove gols.
  • Serginho (2007/11) - Revelação da base alvinegra, ele foi mais um volante a ser improvisado pelo Atlético na lateral direita. Ele jogou na função em 2007 e 2011. Atualmente, ele defende o Akhisar, da Turquia. Serginho jogou 169 partidas pelo Galo e marcou seis gols.
  • Nego (2008) - Após se destacar no ABC, foi contratado pelo Atlético, mas ficou apenas até o fim do Campeonato Mineiro e foi emprestado ao Bragantino. Foram apenas quatro jogos pelo Galo.
  • Amaral (2008) - Chegou ao Atlético para disputar o Brasileirão de 2008, mas deixou o clube após três jogos. No dia 19 de agosto de 2008, o Palmeiras - dono dos direitos do jogador - acertou sua transferência para o Las Palmas, da Espanha.
  • Mariano (2008) - Contratado pelo Atlético em julho de 2008, Mariano se destacou em seu início pelo Galo. Ele fez 19 jogos até ser dispensado pelo clube após cometer atos de indisciplina antes de jogo contra o Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro, fora de casa. Além dele, Lenílson e Calisto também foram desligados do clube. Ele jogou 19 partidas pelo Galo. Em 2009, foi para o Fluminense e se destacou. Atualmente, defende o Sevilla, da Espanha.
  • César Prates (2008) - Contratado para o Brasileirão de 2008, César Prates jogou grande parte da temporada improvisado na lateral esquerda. Pela direita, foram poucos jogos. Mas não agradou. Em 20 partidas com a camisa alvinegra, marcou apenas 1 gol. No dia 17 de dezembro de 2008, negociou sua rescisão contratual com o clube de forma amigável. Para a temporada de 2009, o lateral acertou sua ida para a Portuguesa, justamente o clube em que fez o único gol jogando pelo Atlético.
  • Sheslon (2008/09) - Jogador da base do Galo, foi promovido por Marcelo Oliveira em 2008. Durante duas temporadas e meia no Atlético, o jogador teve poucas atuações e acabou sendo emprestado ao América até o fim do Estadual de 2011. No clube alviverde, passou boa parte da temporada no banco de reservas, graças ao bom momento do lateral Marcos Rocha, também revelado pelo Galo.
  • Carlos Alberto (2009/10) - Volante de origem, jogou mais como lateral-direito no Atlético. Sempre demonstrou muito esforço em campo, mas não caiu nas graças do torcedor. Ele fez 72 partidas pelo Galo e marcou seis gols.
  • Marcos Rocha (2009) - Antes de se firmar no clube, em 2012, Marcos Rocha jogou pelo Galo em 2009 e foi titular em boa parte da campanha no Brasileirão 2009, mas sem muito destaque. Em 2010, foi emprestado pelo Galo para Ponte Preta e depois América, onde ficou até 2011 e se destacou. O jogador sempre culpou o técnico Vanderlei Luxemburgo pela sua saída. De acordo com Rocha, o treinador pediu para Kalil emprestar o lateral porque ele não respeitava ninguém. Marcos Rocha é o lateral-direito com mais jogos na história do Galo e jogará pelo Palmeiras em 2018.
  • Werley (2009) - Com a ausência de nomes na lateral direita em 2009, Werley foi mais um a ser improvisado na função pelo técnico Celso Roth. As atuações não foram destacadas. Em 2010, voltou a ser aproveitado como zagueiro, sua função original, mas ele também não foi bem. Werley, no entanto, foi importante para o Atlético. Em 2012, fez parte da negociação que trouxe o goleiro Victor, herói do título da Libertadores de 2013, para o clube.
  • Elder Granja (2009) - Foi contratado a pedido do técnico Emerson Leão, que pouco depois foi demitido. Fez apenas quatro jogos pelo clube e rescindiu com o clube. Na sequência, foi defender o Sport.
  • Felipe Cordeiro (2009) - Com necessidade de peças para a lateral direita, Celso Roth recorreu ao jovem Felipe Cordeiro, na época com 18 anos. Ele jogou apenas três partidas no time principal e voltou à base. Em 2011, deixou o Galo e foi para o Tupi.
  • Diego Macedo (2010) - Contratado a pedido de Vanderlei Luxemburgo, Diego Macedo jogou 30 partidas pelo Galo e saiu de campo vaiado na maioria delas. Não correspondeu e deixou o clube em 2011. Ele se transferiu para o Ceará.
  • Rafael Cruz (2010/11) - o clube buscou o lateral no Atlético-GO. Durante pouco mais de 15 meses no clube, viveu altos e baixos e marcou um gol na vitória sobre o Avaí pelo Brasileirão. Foram 26 partidas. Em junho de 2011, voltou para o clube goiano.
  • Patric (2011) - Contratado pelo clube para ser titular da lateral, Patric viveu altos e baixos em seu começo no clube e acabou afastado por atos de indisciplina pouco depois da chegada de Cuca. Por empréstimo, rodou por Ponte Preta, Avaí, Coritiba e Sport. Em 2015, voltou ao Galo e se destacou na segunda passagem, virando até uma espécie de xodó da torcida. Em 2017, ele foi emprestado ao Vitória e deve fazer parte do grupo alvinegro em 2018.
  • Jackson (2011) - Com dificuldades de acertar a lateral direita, Dorival Júnior recorreu ao meia Jackson em algumas partidas para cumprir a função. O jogador não se destacou e não teve muitas chances para atuar em sua posição original. Ele jogou 21 partidas pelo Galo e fez um gol.
  • Bernard (2011) - Dorival Júnior testou também o então garoto Bernard na lateral direita. Na função, o jovem na agradou e teve poucas chances com o treinador jogando no meio-campo. Com a chegada de Cuca, se tornou um dos principais jogadores da equipe e pilar da conquista da Libertadores em 2013. Deixou o Galo após o título continental e foi para o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, onde está até hoje. Bernard foi campeão da Copa das Confederações de 2013 e titular do Brasil na histórica goleada da Alemanha, por 7 a 1, no Mineirão, na semifinal da Copa do Mundo de 2014.
  • Roger (2011) - o garoto Roger, da base alvinegra, também foi utilizado por Dorival Júnior na lateral. Ele jogou apenas três partidas, mas voltou para a base depois. Em 2014, deixou o clube e foi para o Villa Nova.
  • Mancini (2011) - Um dos grandes laterais da história do Atlético, Mancini, que se destacou no clube em 2002, voltou ao Galo em 2011, desta vez como meia-atacante, função em que fez sucesso com a camisa da Roma, da Itália. Foi utilizado como lateral em duas partidas e marcou o gol da primeira vitória do Galo como visitante no Brasileirão daquele ano, contra o Atlético-PR, na abertura do returno.
  • Carlos César (2011) - Foi o último lateral a ser contratado antes de Marcos Rocha se destacar pelo Atlético. Chegou do Boa Esporte e estreou com uma assistência. Logo, assumiu a titularidade, mas perdeu a posição para Rocha, em 2012. Desde então, foi reserva no Galo. Passou por Atlético-PR e Vasco, em 2014, e voltou para o Galo em 2015. No ano passado, sofreu uma grave lesão e perdeu todo o Campeonato Brasileiro (se machucou na primeira rodada). Sem Marcos Rocha em 2018, deve ter mais chances. Ele vai brigar pela posição com Samuel Xavier, Alex Silva e Patric.
  • Jorge Gontijo/EM/D.A Press
    Alex (2003/04/05) - Assumiu o lugar de Cicinho assim que ele deixou o clube, ainda em 2003. Jogou ainda pelo Galo em 2004 e 2005, mas nunca se firmou como titular. Revelado pela base, ele deixou o clube rumo ao Bragantino e não conseguiu mais espaço em grandes clubes.
  • Juarez Rodrigues/Estado de Minas
    Carlinhos (2004) - Chegou no início de 2004 para brigar com posição com Alex. Não conseguiu se firmar, jogou apenas 21 partidas pelo clube e deixou a Cidade do Galo no fim da temporada.
  • Jair Amaral/Estado de Minas
    Ivonaldo (2004) - Revelação da base alvinegra, teve poucas chances em 2004 e não convenceu. Com apenas cinco partidas, deixou o clube em 2005 e foi jogar no Londrina. A carreira dele nunca decolou.
  • Paulo Filgueiras/Estado de Minas
    Alessandro (2004) - Chegou do Atlético-PR para o Galo em 2004, estreou em maio e foi o titular até o fim da temporada. Foram 33 partidas e um gol marcado. Após o fim do vínculo, se transferiu para o São Caetano.
  • Jorge Gontijo/Estado de Minas
    Márcio Araújo (2004/06/08) - Volante de origem, Márcio Araújo sempre 'quebrou o galho' na lateral direita do Galo. Jogou assim em 2004, 2006 e 2008. Depois que deixou o Alvinegro, passou por Palmeiras e Flamengo.
  • Emmanuel Pinheiro/Estado de Minas
    Walker (2004/05) - Mais um volante que precisou jogar algumas vezes improvisado como lateral-direito do Atlético. Walker jogou no clube por duas temporadas. Em 65 jogos com a camisa do Galo, marcou 1 gol.
  • Jorge Gontijo/Estado de Minas
    Rodrigo Dias (2004/05/06) - Revelado pela base alvinegra, nunca teve muito espaço no clube. Ainda assim, jogou 18 partidas e marcou dois gols pelo Galo, um deles num clássico contra o Cruzeiro, no Mineirão. Em 2007, se transferiu para o Ipatinga.
  • Jorge Gontijo/Estado de Minas
    Zé Antônio (2004/05/06) - Volante que se destacava pelo chute forte de fora da área, Zé Antônio foi improvisado na lateral direita e se saiu bem, sendo um dos destaques da jovem equipe que quase salvou o Atlético do rebaixamento, em 2005. Deixou o Galo em 2007 e se transferiu para o Atlético-PR. Em 57 partidas no Alvinegro, marcou 15 gols.
  • Jorge Gontijo/Estado de Minas
    Rafael Tesser (2005) - Chegou ao clube em janeiro de 2005 e ficou apenas por quatro meses. Discreto, fez apenas 8 partidas e foi dispensado.
  • Jorge Gontijo/Estado de Minas
    George Lucas (2005) - Jovem revelação do Grêmio, chegou ao Galo cercado de expectativas, mas foi irregular. Foram 36 partidas e nenhum gol marcado. Ao sair do Alvinegro, se transferiu para o Celta de Vigo, da Espanha, e ficou lá por três temporadas.
  • Jorge Gontijo/Estado de Minas
    Evanílson (2005) - Foi mais um 'medalhão' contratado pelo Atlético no ano do rebaixamento. Ele chegou ao clube após seis temporadas no Borussia Dortmund, mas não se firmou. Foram apenas nove jogos com a camisa alvinegra. Em 2006, voltou ao futebol alemão, para atuar pelo Colônia.
  • Paulo Filgueiras/Estado de Minas
    Edílson (2005) - Chegou ao Atlético na reta final da temporada 2005 e atuou apenas cinco vezes, com um gol marcado. Após o rebaixamento do Galo, deixou o clube. Em 2017, atuou com destaque com a camisa do Grêmio e se acertou com o Cruzeiro para 2018.
  • Juarez Rodrigues/Estado de Minas
    Ari (2006) - Com dificuldades na lateral direita, o Atlético foi atrás de Ari, do Internacional, que chegou para a disputa da Série B. Ele ficou no clube até o fim do ano, mas jogou apenas seis vezes. Ele deixou o Galo e foi para o Fortaleza no ano seguinte.
  • Juarez Rodrigues/Estado de Minas
    Luisinho Netto (2006/07) - Chegou ao Atlético no meio da disputa da Série B e assumiu a titularidade. Ficou marcado por acertar cobranças de falta na trave. Com a chegada de Coelho, em 2007, perdeu espaço, e foi para o Sport. Pelo Galo, jogou 22 partidas.
  • Jorge Gontijo/Estado de Minas
    Tony (2006) - Volante contratado pelo Galo para a disputa da Série B, acabou sendo opção na lateral direita durante a disputa por causa da ausência das primeiras opções. Ele marcou um gol em dez jogos pelo clube. No ano seguinte, disputou a Série A pelo América-RN.
  • Juarez Rodrigues/Estado de Minas
    Cláudio (2006/07/08) - Cláudio foi lateral-direito do Atlético entre 2006 e 2008. Sempre como opção aos titulares, o jogador fez apenas 18 jogos pelo clube. No início de maio de 2008, foi emprestado ao Atlético Goianiense. Em 2009, o Atlético novamente emprestou o jogador, só que desta vez ao Ipatinga.
  • Paulo Filgueiras/EM/D.A Press
    Coelho (2007/08/09/10) - Jogador de maior destaque da posição no Atlético desde a saída de Cicinho até Marcos Rocha se firmar. Em 2007, se destacou pela força física e gols. No ano seguinte, o Corinthians quis o retorno do jogador, mas logo o emprestou ao Galo de novo. No meio de 2008, o clube paulista emprestou o lateral para o Bologna, da Itália. Quando o contrato com os italianos se encerrou, Coelho voltou para o Galo, desta vez com menos destaque, até deixar o clube, em meados de 2010. Foram 91 jogos e 13 gols com a camisa alvinegra.
  • Juarez Rodrigues/Estado de Minas
    Gerson (2007/08) - O meio-campista chegou ao Galo após boa passagem pelo Paraná. Com a ausência de Coelho, acabou assumindo a lateral direita, mas não se destacou na função. Ele deixou o clube, em maio de 2008, com 43 partidas e nove gols.
  • Jorge Gontijo/EM/D.A Press
    Serginho (2007/11) - Revelação da base alvinegra, ele foi mais um volante a ser improvisado pelo Atlético na lateral direita. Ele jogou na função em 2007 e 2011. Atualmente, ele defende o Akhisar, da Turquia. Serginho jogou 169 partidas pelo Galo e marcou seis gols.
  • Paulo Filgueiras/Estado de Minas
    Nego (2008) - Após se destacar no ABC, foi contratado pelo Atlético, mas ficou apenas até o fim do Campeonato Mineiro e foi emprestado ao Bragantino. Foram apenas quatro jogos pelo Galo.
  • Jorge Gontijo/EM/D.A Press
    Amaral (2008) - Chegou ao Atlético para disputar o Brasileirão de 2008, mas deixou o clube após três jogos. No dia 19 de agosto de 2008, o Palmeiras - dono dos direitos do jogador - acertou sua transferência para o Las Palmas, da Espanha.
  • Jorge Gontijo/EM/D.A Press
    Mariano (2008) - Contratado pelo Atlético em julho de 2008, Mariano se destacou em seu início pelo Galo. Ele fez 19 jogos até ser dispensado pelo clube após cometer atos de indisciplina antes de jogo contra o Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro, fora de casa. Além dele, Lenílson e Calisto também foram desligados do clube. Ele jogou 19 partidas pelo Galo. Em 2009, foi para o Fluminense e se destacou. Atualmente, defende o Sevilla, da Espanha.
  • Tom Dib/Lancepress
    César Prates (2008) - Contratado para o Brasileirão de 2008, César Prates jogou grande parte da temporada improvisado na lateral esquerda. Pela direita, foram poucos jogos. Mas não agradou. Em 20 partidas com a camisa alvinegra, marcou apenas 1 gol. No dia 17 de dezembro de 2008, negociou sua rescisão contratual com o clube de forma amigável. Para a temporada de 2009, o lateral acertou sua ida para a Portuguesa, justamente o clube em que fez o único gol jogando pelo Atlético.
  • Jorge Gontijo/EM/D.A Press
    Sheslon (2008/09) - Jogador da base do Galo, foi promovido por Marcelo Oliveira em 2008. Durante duas temporadas e meia no Atlético, o jogador teve poucas atuações e acabou sendo emprestado ao América até o fim do Estadual de 2011. No clube alviverde, passou boa parte da temporada no banco de reservas, graças ao bom momento do lateral Marcos Rocha, também revelado pelo Galo.
  • Jorge Gontijo/EM/D.A Press
    Carlos Alberto (2009/10) - Volante de origem, jogou mais como lateral-direito no Atlético. Sempre demonstrou muito esforço em campo, mas não caiu nas graças do torcedor. Ele fez 72 partidas pelo Galo e marcou seis gols.
  • Jorge Gontijo/EM/D.A Press
    Marcos Rocha (2009) - Antes de se firmar no clube, em 2012, Marcos Rocha jogou pelo Galo em 2009 e foi titular em boa parte da campanha no Brasileirão 2009, mas sem muito destaque. Em 2010, foi emprestado pelo Galo para Ponte Preta e depois América, onde ficou até 2011 e se destacou. O jogador sempre culpou o técnico Vanderlei Luxemburgo pela sua saída. De acordo com Rocha, o treinador pediu para Kalil emprestar o lateral porque ele não respeitava ninguém. Marcos Rocha é o lateral-direito com mais jogos na história do Galo e jogará pelo Palmeiras em 2018.
  • Jorge Gontijo/EM/D.A Press
    Werley (2009) - Com a ausência de nomes na lateral direita em 2009, Werley foi mais um a ser improvisado na função pelo técnico Celso Roth. As atuações não foram destacadas. Em 2010, voltou a ser aproveitado como zagueiro, sua função original, mas ele também não foi bem. Werley, no entanto, foi importante para o Atlético. Em 2012, fez parte da negociação que trouxe o goleiro Victor, herói do título da Libertadores de 2013, para o clube.
  • Jorge Gontijo/EM/D.A Press
    Elder Granja (2009) - Foi contratado a pedido do técnico Emerson Leão, que pouco depois foi demitido. Fez apenas quatro jogos pelo clube e rescindiu com o clube. Na sequência, foi defender o Sport.
  • Jorge Gontijo/EM/D.A Press
    Felipe Cordeiro (2009) - Com necessidade de peças para a lateral direita, Celso Roth recorreu ao jovem Felipe Cordeiro, na época com 18 anos. Ele jogou apenas três partidas no time principal e voltou à base. Em 2011, deixou o Galo e foi para o Tupi.
  • Jorge Gontijo/EM/D.A Press
    Diego Macedo (2010) - Contratado a pedido de Vanderlei Luxemburgo, Diego Macedo jogou 30 partidas pelo Galo e saiu de campo vaiado na maioria delas. Não correspondeu e deixou o clube em 2011. Ele se transferiu para o Ceará.
  • Juarez Rodrigues/EM/D.A Press
    Rafael Cruz (2010/11) - o clube buscou o lateral no Atlético-GO. Durante pouco mais de 15 meses no clube, viveu altos e baixos e marcou um gol na vitória sobre o Avaí pelo Brasileirão. Foram 26 partidas. Em junho de 2011, voltou para o clube goiano.
  • Beto Magalhaes/EM/D.A Press
    Patric (2011) - Contratado pelo clube para ser titular da lateral, Patric viveu altos e baixos em seu começo no clube e acabou afastado por atos de indisciplina pouco depois da chegada de Cuca. Por empréstimo, rodou por Ponte Preta, Avaí, Coritiba e Sport. Em 2015, voltou ao Galo e se destacou na segunda passagem, virando até uma espécie de xodó da torcida. Em 2017, ele foi emprestado ao Vitória e deve fazer parte do grupo alvinegro em 2018.
  • Jorge Gontijo/EM/D.A Press
    Jackson (2011) - Com dificuldades de acertar a lateral direita, Dorival Júnior recorreu ao meia Jackson em algumas partidas para cumprir a função. O jogador não se destacou e não teve muitas chances para atuar em sua posição original. Ele jogou 21 partidas pelo Galo e fez um gol.
  • Jorge Gontijo/EM/D.A Press
    Bernard (2011) - Dorival Júnior testou também o então garoto Bernard na lateral direita. Na função, o jovem na agradou e teve poucas chances com o treinador jogando no meio-campo. Com a chegada de Cuca, se tornou um dos principais jogadores da equipe e pilar da conquista da Libertadores em 2013. Deixou o Galo após o título continental e foi para o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, onde está até hoje. Bernard foi campeão da Copa das Confederações de 2013 e titular do Brasil na histórica goleada da Alemanha, por 7 a 1, no Mineirão, na semifinal da Copa do Mundo de 2014.
  • Divulgação/Atlético
    Roger (2011) - o garoto Roger, da base alvinegra, também foi utilizado por Dorival Júnior na lateral. Ele jogou apenas três partidas, mas voltou para a base depois. Em 2014, deixou o clube e foi para o Villa Nova.
  • Euler Junior/EM/D.A Press
    Mancini (2011) - Um dos grandes laterais da história do Atlético, Mancini, que se destacou no clube em 2002, voltou ao Galo em 2011, desta vez como meia-atacante, função em que fez sucesso com a camisa da Roma, da Itália. Foi utilizado como lateral em duas partidas e marcou o gol da primeira vitória do Galo como visitante no Brasileirão daquele ano, contra o Atlético-PR, na abertura do returno.
  • EM/D.A Press
    Carlos César (2011) - Foi o último lateral a ser contratado antes de Marcos Rocha se destacar pelo Atlético. Chegou do Boa Esporte e estreou com uma assistência. Logo, assumiu a titularidade, mas perdeu a posição para Rocha, em 2012. Desde então, foi reserva no Galo. Passou por Atlético-PR e Vasco, em 2014, e voltou para o Galo em 2015. No ano passado, sofreu uma grave lesão e perdeu todo o Campeonato Brasileiro (se machucou na primeira rodada). Sem Marcos Rocha em 2018, deve ter mais chances. Ele vai brigar pela posição com Samuel Xavier, Alex Silva e Patric.
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