O presidente do Colón, José Vignatti, citou um entrave na negociação com o Atlético para a liberação do zagueiro Germán Conti. De acordo com o dirigente, o clube mineiro, além do valor da contratação, teria de arcar com todos os impostos para ter o argentino de 23 anos como reforço na próxima temporada.
“Temos que pensar no interesse da instituição e do jogador. Havíamos chegado a um acordo com o jogador e com o representante para um contrato de três anos. O Atlético teria que pagar todos os impostos. Se o clube pagar, não temos outra alternativa a não ser liberar o jogador”, declarou Vignatti, em entrevista à rádio Deporte 9, nessa sexta-feira.
Considerado um dos zagueiros mais promissores da Argentina, Conti é capitão do Colón, apesar de ainda ser jovem. A multa rescisória do defensor é de 3,5 milhões de euros (cerca de R$ 13,9 milhões). O principal empecilho, entretanto, são os impostos referentes à transação. O clube portenho exige que o Atlético assuma o pagamento da taxa de cerca de R$ 3,5 milhões, que correspondem a pouco mais de 25% do valor da pedido pela transferência.
O próprio jogador e o agente dele, Silvio Villalba, demonstraram interesse na transferência para Belo Horizonte e já se acertaram com o Atlético. No entanto, o Colón sempre fez jogo duro nas tratativas para poder reforçar o cofre na venda da principal promessa do time. Em entrevista ao Superesportes, em 19 de dezembro, José Vignatti disse ter negado duas propostas do Galo por Conti e criticou: “Já foram rechaçadas (as ofertas). As propostas não agradaram, uma pior que a outra. Parece uma equipe pouco séria”, disparou.
Germán Andrés Conti se destaca pela boa estatura (1,93m) e qualidade técnica e tem chamado atenção de outros clubes. Ele teve proposta para jogar no Zenit, mas o Colón recusou os 4 milhões de euros oferecidos pelos russos na época. O River Plate também demonstrou interesse na contratação do defensor.
Negociações do Atlético para 2018
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