Bagagem não falta ao camisa 8, que se destacou jogando por Corinthians – onde foi campeão brasileiro (2015) e da Copa do Brasil (2009) – e Flamengo (com o qual ergueu a taça da Copa do Brasil’2013), além de ter atuado em Atlético de Madrid e Sporting-POR. Ele custou 2,5 milhões de euros (cerca de R$ 9,7 milhões) ao Galo em fevereiro.
Neste primeiro ano, Elias teve o desempenho prejudicado em parte por ter de atuar muitas vezes mais recuado. O time tinha apenas ele e outro volante, o que obrigava a ser mais contido, preocupando-se com a marcação. Quando teve liberdade para avançar, mostrou toda a qualidade, inclusive marcando gols – foram 11 em 58 jogos.
Caberá ao técnico Oswaldo de Oliveira encontrar o melhor posicionamento de Elias, em um esquema que possibilite levar a bola a Ricardo Oliveira sem deixar a defesa desguarnecida. Para isso, ele contará com novas opções, como o atacante Erik, que gosta de atuar pelos lados do campo, além de Roger Guedes, cuja contratação está em vias de ser concretizada.
A tendência é que Elias tenha mais liberdade com a chegada de Arouca. O alvinegro ainda busca outro jogador para o setor, sendo que Wallace, ex-Grêmio e atualmente no alemão Hamburgo, é um dos nomes preferidos da comissão técnica.
Isso mostra que o Galo não está satisfeito com os jogadores que tem para a posição. Adílson foi titular, mas teve bons e maus momentos. Já Roger Bernardo não justificou a contratação. Quem se saiu bem foi Gustavo Blanco, mas uma contusão no tornozelo esquerdo o tirou de boa parte dos jogos no segundo semestre.
Dos armadores que atuaram neste ano, espera-se que o venezuelano Otero e equatoriano Cazares consigam maior regularidade em 2018. Eles já mostraram qualidade, contudo, precisam atuar em alto nível por mais tempo. E Hyuri está de volta, depois de temporada no futebol chinês.