"Se o São Paulo estiver aberto a negociar, eu também colocarei as coisas na balança", disse Pratto. "E aí verei o que é melhor para mim. Se o River quer negociar, precisará chamar o São Paulo e negociar. Eu respeito muito o clube (São Paulo), não posso dizer que quero ir, mas me seduz o fato de o River querer me contratar. É uma questão entre os clubes. O que sei é aquilo que ouço da mídia", disse.
O São Paulo detém 50% dos direitos econômicos de Pratto, negociados no ano passado. Outros 45% pertencem ao Atlético, ex-clube do atleta, e 5% estão nas mãos de empresários.
O fato de o Atlético ainda ter 45% dos direitos econômicos do atleta pode fazer com que o clube mineiro embolse parte do valor que eventualmente seja oferecido pelo River Plate. Não necessariamente os argentinos precisam adquirir 100% dos direitos para contratar o jogador. Mas, se o fizerem, o Alvinegro terá direito a parte do valor.
O SporTV noticiou que a investida do River seria de 10 milhões de dólares (R$ 32,9 milhões). Nesse caso, se a proposta for por 100% dos direitos econômicos, o Atlético ficaria com 4,5 milhões de dólares (R$ 14,8 milhões).
Uma possível volta de Pratto ao futebol argentino tem a ver com sua intenção de conseguir uma vaga na seleção comandada por Jorge Sampaoli para a Copa do Mundo de 2018. "Eu pensava que o treinador da seleção argentina acompanharia mais o futebol brasileiro, mas não foi assim. Eu gostaria de ter outra oportunidade. Eu estou contente que falem de mim, quer dizer que venho mantendo o nível, o que desperta o interesse de grandes clubes.".