O ex-camisa 9 jogou 386 partidas pelo clube e anotou 133 gols. Ele é o nono maior artilheiro da história do Atlético. Em seu primeiro pronunciamento como coordenador da base, ele agradeceu o voto de confiança da nova diretoria alvinegra.
“Queria agradecer ao presidente pela oportunidade. É um cargo de confiança. Estou muito feliz após quase oito anos voltar ao Atlético, um desafio totalmente diferente”, disse.
Marques revelou qual foi o primeiro pedido do presidente Sérgio Sette Câmara: voltar a revelar muitos jogadores. O ídolo alvinegro diz que a estrutura do Alvinegro permite que isso volte a acontecer com maior frequência.
“A principal meta e cobrança do presidente é voltar a revelar jogadores. A estrutura que nós temos e com a construção de novos campos, nos dá total condição de conseguir esses frutos lá na frente”.
Desde que se aposentou, Marques mudou de ares. Ele ingressou na carreira política e foi deputado estadual em 2010. Na eleição seguinte, não conseguiu a reeleição. Nos últimos anos, fez cursos e se preparou para ocupar o novo cargo. No entanto, ele admite que a oportunidade chegou antes do que ele esperava.
“Venho me preparando. Tinha a intenção de voltar ao futebol nos próximos anos. A oportunidade bateu na minha porta e a gente não pode deixar passar. Fiz alguns cursos da CBF e da Federação Argentina, porque é um dos grandes cursos da América do Sul. Os grandes técnicos da América são os argentinos, os brasileiros estão ocorrendo atrás. Fiz alguns cursos de gestão esportiva. A preparação vai ser continua no dia a dia, com a ajuda dos meus companheiros. Já elaboramos a estratégia para fazer uma boa Copa São Paulo e colher êxitos também”, completou.
No Atlético, Marques substituirá André Figueiredo, demitido pelo presidente Sérgio Sette Câmara. O ex-dirigente da base esteve no clube nos últimos anos e chegou a ser diretor de futebol do time principal por dois meses durante a gestão Daniel Nepomuceno.