Robinho ainda não sabe em qual clube jogará em 2018. O atacante tem vínculo com o Atlético apenas até o final da temporada e repetiu seguidas vezes que tem intenção de permanecer na equipe mineira. Em outra via das negociações, o Santos, que revelou o atacante, tenta a contratação.
O futuro do camisa 7, entretanto, depende da situação política desses dois clubes. Os conselheiros do Atlético definirão o presidente do próximo triênio em 11 de dezembro. Sérgio Sette Câmara, situacionista e favorito, e Fabiano Ferreira, oposicionista, registraram chapas e concorrerão.
O pleito do Santos ocorrerá dois dias antes e será ainda mais agitado. São quatro os candidatos: Nabil Khaznadar (chapa O Santos que Queremos’), José Carlos Peres (‘Somos Todos Santos’), Andres Rueda (‘Santástica União’), além do atual mandatário Modesto Roma Júnior (‘Santos Gigante’).
O presidente do clube paulista analisa o mercado e já planeja a próxima temporada, mesmo sem saber se continuará no cargo. Qualquer formalidade, entretanto, depende da reeleição. A expectativa de Modesto Roma é que Robinho ‘substitua’, em termos de relevância técnica, Lucas Lima, a caminho do Palmeiras.
De acordo com a advogada Marisa Alija, que cuida da carreira de Robinho, o atacante ainda não recebeu proposta oficial de nenhum dos dois clubes. Ela, entretanto, garante: o camisa 7 foi consultado extraoficialmente por outras equipes, cujos nomes não foram revelados.
Do lado do Atlético, os dois candidatos demonstraram - seja publicamente ou não - o interesse de manter Robinho no clube. Para isso, a ideia é que a proposta estabeleça uma redução salarial - algo que o atacante admitiu que aceitaria.
Conforme revelou o Superesportes, o Atlético possui prioridade nas negociações com Robinho. Para concretizar um acerto, entretanto, o clube, conforme cláusula contratual, teria que oferecer o mesmo valor pago atualmente ao atacante.