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Estádio, contratações, treinador e finanças: opositor, Fabiano Lopes Ferreira fala de candidatura à presidência do Atlético

Conselheiro disputará o cargo máximo da administração do clube alvinegro com Sergio Sette Câmara, representante da situação

Matheus Muratori*
Fabiano Lopes Ferreira (centro) registrou a chapa 'Virada do Galo' e concorrerá à presidência do clube - Foto: Leandro Couri/EM/D.A. Press
O advogado e empresário Fabiano Lopes Ferreira registrou, na manhã desta quarta-feira, sua candidatura à presidência do Atlético. Ele terá como vice o conselheiro grande benemérito Antônio da Silva Passos. Em entrevista coletiva concedida no auditório de sua empresa, na tarde desta quarta, o candidato apresentou a chapa 'Virada do Galo' e algumas ideias para um eventual mandato.

O candidato logo enfatizou o posicionamento sobre a Arena MRV, futuro estádio do Atlético. Ele votou contra o projeto da nova casa do Galo por considerar a forma como o Diamond Mall, envolvido no negócio, foi vendido.

"Eu nunca fui contra a construção do estádio. Como atleticano, sempre fui sonhador do Atlético ter seu próprio estádio, sua arena. Antes de ser conselheiro e candidato, eu sou atleticano. O que eu fui contra é vender o shopping pelo preço que venderam, entendo que ali foi quase uma doação, mas isso é passado e foi votado no Conselho com larga vantagem. Se eu, eleito for, vou construir o estádio mais rápido que estão pensando", prometeu.

Sobre o atual elenco, contratações e renovações, o possível mandatário afirmou que foca em rejuvenescer o plantel.
Segundo ele, o Atlético precisa de um elenco que busque o título em todas as competições possíveis.

"O presidente tem que ser um gestor, tem que administrar o clube de acordo com a capacidade. Eu sou ousado. Se eu não fosse, minha empresa não estaria onde está agora. É isso que eu quero fazer com o Atlético. Montar sempre uma equipe brigando por título. Se precisar contratar alguém, nós vamos contratar. Se não tiver dinheiro, a gente vai arranjar emprestado, vai buscar com quem tem. Está cheio de banco, de gente querendo investir. Depois nós pagamos. Se fizer uma boa contratação, ela se paga. Vamos aumentar o sócio, se chegou a 100 mil, vamos chegar a 200 mil. Por que não?", disse.

Candidato explicou seu voto negativo para a construção da Arena MRV e outras questões em coletiva - Foto: Leandro Couri/EM/D.A. PressQuanto ao comando da equipe, Fabiano Ferreira citou o desejo de contar com Cuca, mas salientou que as chances de Oswaldo de Oliveira ficarem no clube dependem diretamente da conquista na vaga da Libertadores.

"Logo quando o Galo o contratou, eu disse que não era o xodó da torcida. O xodó é o Cuca, mas o Oswaldo é um grande treinador, com experiência.
Haja vista o resultado. O Atlético melhorou muito com ele. Principalmente se ele conquistar a vaga, que eu que passa por aí, a conquista da vaga na Libertadores, acho que a chance de ele permanecer, seja comigo na presidência, é muito grande. Caso contrário, é preciso conversar", destacou o advogado e empresário.

Fabiano Ferreira e Antônio Silva Passos, da oposição, têm como concorrentes a Chapa “Unidos Pelo Galo”, da situação, composta por Sérgio Sette Câmara e Lásaro Cândido da Cunha. A eleição presidencial do Atlético será no dia 11 de dezembro. O mandato será para o triênio 2018-2020. Sucessor de Alexandre Kalil e atual mandatário, Daniel Nepomuceno optou por não concorrer à reeleição.

*Produzido sob supervisão
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