Trabalho de Oswaldo vai além das quatro linhas e passa pelo lado psicológico do grupo após derrota
Com a derrota diante do Santos, por 3 a 1, na Vila Belmiro, a missão do Atlético de conquistar classificação para a Copa Libertadores do próximo ano ficou mais complicada. O Galo parou nos 42 pontos, foi ultrapassado pelo São Paulo e permitiu a chegada do Fluminense. Além disso, permaneceu longe de entrar no chamado G 7.
Restando seis jogos, mais 18 pontos em disputa, a tarefa ficou mais difícil para o Galo. Mas não impossível. É essa a linha de pensamento do técnico Oswaldo de Oliveira, que trabalha o lado emocional do grupo a fim de evitar o abatimento. A ordem é levantar o moral para buscar a reação na próxima quinta-feira, quando o Atlético receberá o Atlético-GO, no Independência.
Logo depois da partida na Vila Belmiro, Oswaldo tratou de reunir os jogadores e reanimar o grupo. “Ainda temos chance. São mais seis jogos para jogarmos, 18 pontos, e é isso que vamos buscar. Já falei para eles. Vamos seguir firmes, essa derrota não pode nos desestimular”, declarou o comandante na entrevista coletiva.
Além de cuidar do psicológico, o treinador considera que precisa trabalhar com o grupo para corrigir os erros cometidos na Vila Belmiro. O time mineiro sofreu com a chamada ‘bola aérea’, sofreu três gols de cabeça, e ainda desperdiçou chances com Robinho e Leo Silva, que acertaram a trave em lances seguidos. “Vamos trabalhar cada vez mais duro e sério, para desfazer o que aconteceu. E quando tivermos circunstâncias favoráveis, como na hora em que as bolas bateram na trave, converter em gol para buscarmos as vitórias”, receitou.
