“Estou indo para esse jogo. Conversei com o Oswaldo. Não é necessariamente para me colocar para jogar, mas, se precisar, vou estar à disposição. Porque venho treinando bem, mas sem ritmo ainda. Está ‘osso’ correr atrás do Robinho, do Cazares ali. Os caras voando, o Otero…”, disse, em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira, na Cidade do Galo.
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Em 2017, atuou em 21 oportunidades - 11 delas como titular. Com o ex-técnico alvinegro, emendou oito jogos seguidos no time principal, a maior sequência desde 2015. O problema é que o meia-atacante vem desfalcando a equipe desde a chegada de Oswaldo de Oliveira ao clube. Uma temporada ‘estranha’, segundo o próprio Luan.
“Eu estou voltando novamente. É estranho para mim, porque sou um cara intenso, quero estar jogando, ajudando, brigando. Mas algumas coisas estranhas este ano… Agora, é poder terminar o campeonato de forma digna. Da minha parte especialmente, terminar sem complicação”, disse.
Lesões seguidas
Inicialmente, o clube tratou o desfalque de Luan para o jogo contra o Atlético-PR, o primeiro da ‘era Oswaldo’, como uma pausa ‘programada’. Na mesma semana, meia-atacante até viajou para Londrina para a final da Primeira Liga, mas foi cortado. Depois disso, ficou mais cinco partidas de fora.
As lesões seguidas entristecem Luan. Mesmo assim, ele garante: tem lidado com essa situação com mais naturalidade e serenidade.
“Sou um cara que gosta de estar jogando. Mas eu encaro de forma normal. Fico triste, mas fazer o quê? Essa é a nossa vida. Se você for ver, é muita pressão aqui em Minas para nós jogadores. Em São Paulo tem lesão, no Rio tem lesão, em Porto Alegre tem lesão. Se você ficar pensando que só você machuca, você está enganado. Eu procuro ficar tranquilo, porque não sou só eu. Tem muitos jogadores que estão se machucando no futebol brasileiro. É ruim, porque o nível do futebol brasileiro cai. Mas é bola para cima, vida que segue”, disse.