
No total, o Atlético planeja gastar pouco mais de R$ 117 milhões com salários, imagens, encargos sociais e prestadores de serviços. Nesta temporada, a expectativa é fechar as contas com R$ 147 milhões destinados a esse tipo de pagamento.
O valor para 2018 engloba futebol profissional (R$ 94,4 milhões), de base (R$ 7,1 milhões), clubes de lazer (R$ 5,3 milhões) e administração (R$ 6,88 milhões).
A expectativa de gasto apenas com futebol profissional em 2017 era de cerca de R$ 120 milhões. Em 2016, segundo o balanço financeiro disponibilizado pelo clube, foram gastos R$ 124 milhões nesse setor.
Nova postura
Além de reduzir os gastos com atletas e funcionários, o clube investirá um dinheiro menor em contratações. O Galo planeja utilizar ‘apenas’ R$ 10 milhões para reforçar a equipe para a temporada 2018.
Como forma de comparação, o Atlético gastou, em 2016, R$ 15,6 milhões em atletas contratados. Nomes como Cazares, Robinho, Otero, Fred e Fábio Santos chegaram ao clube.
Em 2015, o valor foi menor: R$ 11,2 milhões. A principal contratação da temporada foi a do atacante Lucas Pratto, vendido em 2017 para o São Paulo. Os gastos deste ano ainda não foram divulgados pelo Atlético.
O valor de R$ 10 milhões previsto para 2018 foi apresentado no orçamento elaborado pelo presidente Daniel Nepomuceno. O documento, assinado pelo mandatário e pelo diretor de finanças e orçamento Carlos Fabel, foi enviado aos conselheiros do clube, que debaterão o tema na próxima segunda-feira.