O orçamento, que será debatido pelo Conselho Deliberativo no próximo dia 6, prevê arrecadação de mais de R$ 296 milhões. De acordo com o balanço de 2016 - o último divulgado -, a arrecadação do Atlético foi de R$ 316.312.227, receita recorde. A maior parte deste valor vem do futebol (R$ 274,73 milhões). O restante está composto por valores referentes a clubes de lazer (R$ 11,5 milhões) e ao Diamond Mall (R$ 10,15 milhões), shopping administrado parcialmente pelo clube.
A previsão é de que os direitos de transmissão e imagem sejam a principal fonte de renda em 2018 (R$ 119,77 milhões). A somatória de bilheteria (R$ 34,96 milhões) e sócio-torcedor (R$ 29,8 milhões) totaliza R$ 64,76 milhões. O clube projeta também arrecadação de R$ 35 milhões com patrocínios no próximo ano.
Enquanto a receita de direitos de transmissão e imagem é projetada com queda de cerca de R$ 54 milhões, os valores de bilheteria e sócio terão aumento em R$ 10 milhões, mesmo valor do aumento de patrocínio (clube projetou R$ 25 milhões neste ano).
Despesas
O Atlético projeta dois tipos de saídas de dinheiro do clube em 2018: custos e despesas operacionais e pagamentos de dívidas. No primeiro, o Galo deve gastar R$ 186.952.260. Já no segundo são R$ 107,95 milhões.
Entre custos e despesas operacionais, o clube projeta os seguintes gastos: R$ 164.450.460 com o futebol (entre encargos, despesas administrativas, operacionais e com competições, impostos e taxas, custos com negociações e obras), R$ 10,75 milhões com clubes de lazer e R$ 11,75 milhões com administração.
Já no pagamento de dívidas, o clube deve pagar R$ 800 mil com acordos trabalhistas, R$ 2,4 milhões com pagamentos do Profut, R$ 48,75 milhões com amortização de empréstimos e despesas financeiras e R$ 56 milhões com pagamentos de dívidas e acordos.
Pequeno lucro
Com previsão de arrecadação de R$ 296,38 milhões e despesas de R$ 294.902.260, o Atlético prevê lucro de R$ 1.477.740 ao fim da temporada 2018.
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