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De volta, Carlos César relembra período no DM do Galo e momento mais difícil durante lesão

Lateral-direito se lesionou na estreia do Brasileiro, contra o Flamengo

Túlio Kaizer
Carlos César se machucou no dia 13 de maio, quando rompeu o igamento do tornozelo esquerdo - Foto: Bruno Cantini / Atlético
O lateral Carlos César reapareceu na sala de imprensa da Cidade do Galo depois de muito tempo. Recuperado de grave lesão, o jogador se abriu com os jornalistas e relembrou as dificuldades dos mais de cinco meses afastados do Atlético. Ele espera, em breve, ficar 100% fisicamente para voltar a aparecer em campo com a camisa alvinegra.

Carlos César se machucou no dia 13 de maio deste ano, no empate com o Flamengo por 1 a 1, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro. Após uma dividida, sofreu uma ruptura no ligamento do tornozelo esquerdo. Mesmo assim, jogou os minutos finais da partida, já que o técnico Roger Machado já havia feito as três substituições no jogo.

Confira o que disse Carlos César sobre o período lesionado

De volta


Foram cinco meses e meio. É muito bom estar de volta. Você coloca metas por vontade de voltar, querendo atropelar o tempo certo da recuperação. Isso é um aprendizado, saber que tudo tem seu tempo.
Você tem que aproveitar para fortalecer, adquirir perseverança. Estou voltando, suportando as dores de adaptação, permanecendo nos treinos no tempo inteiro. Estou evoluindo a cada tempo.

Momento mais difícil

Eu tinha metas. Esperava cuidar bem da alimentação, do sono, dos detalhes médicos. Quando você continua sentindo dor, você quer desabafar de alguma forma. Não fazia em casa com minha esposa. No CT também não. Era dentro do meu carro que eu desabafava, conversava com Deus, chorava as lágrimas. Isso fortalece. Aprendi que, no momento das dificuldades, você adquiri muitas coisas. Isso engrandece o homem para que ele possa passar por esse momento difícil.

Quando volta a jogar?


Torço para que o Alex se recupere o mais rápido possível. Estou focado em melhorar o condicionamento físico, melhorar 100% o tornozelo. Quando estiver pronto, o Oswaldo vai avaliar para que eu possa dar o meu melhor dentro de campo.

Frustração com 2017


Lidar com frustração é complicado.
Você coloca metas no início do ano, quer jogar mais vezes, conquistar títulos. Quando isso não acontece, você entristece um pouco. Isso acontece com os profissionais. Não é o único momento difícil da minha carreira. Levo como aprendizado. Torcer é difícil. Ver o que o torcedor vê, de fora, é muito complicado. Espero que dê tudo certo e eu volte a campo o mais rápido possível..