No clássico, Rómulo Otero marcou seu 12º gol com a camisa do Atlético - Foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A PressCom 1,65m de altura, Rómulo Otero não é visto pelas defesas adversárias como uma ‘ameaça’ em bolas aéreas. Mas, segundo o meio-campista do Atlético, o cabeceio é justamente seu ponto forte. Provas disso foram os dois gols marcados pelo camisa 11 nesse Campeonato Brasileiro, o último nesse domingo, na vitória do Galo sobre o Cruzeiro, por 3 a 1, no Mineirão, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O último gol marcado por Otero antes do clássico foi no empate do Atlético em 1 a 1 contra o Avaí, no dia 17 de setembro, na Ressacada, pela 24ª rodada do Brasileirão. Na ocasião, o meia aproveitou cruzamento de Marcos Rocha e cabeceou para o fundo das redes. Mesmo com os quatro tentos de falta com a camisa do Galo, além do gol olímpico contra o Paraná, pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil, em maio, o camisa 11 garante que sua principal característica é aproveitar jogadas aéreas.

“Eu já falei que meu forte não é a bola parada, meu forte é o cabeceio mesmo. São dois gols de cabeça neste Campeonato Brasileiro e até já estou acreditando que sou bom mesmo”, declarou Otero após o clássico no Mineirão.

O camisa 11 foi a principal novidade na escalação do técnico Oswaldo de Oliveira para o duelo contra o Cruzeiro. Na ocasião, ele substituiu Cazares, que demonstrou irregularidade na titularidade nos últimos jogos. Já Otero cresceu de produção e correspondeu quando foi acionado nas partidas. Em 64 oportunidades, o venezuelano marcou 12 gols.

Com a vitória no clássico, o Atlético alcançou 41 pontos na tabela, três a menos em relação ao Botafogo, sétimo colocado, último com vaga para a Copa Libertadores de 2018. Na próxima rodada, o Galo enfrenta o Botafogo, no domingo, às 17h, no Independência. .