O treinador fez mudanças: colocou Adilson, Otero e Yago em campo para tentar ajustar o sistema defensivo. Não deu certo. Mesmo orientados a melhorar a marcação e buscar o contra-ataque para tentar o gol da virada, os jogadores não conseguiram cumprir as orientações e o Galo acabou levando o terceiro gol da Chape.
“Até o gol, tivemos outras duas boas chances. O gol da Chapecoense saiu em um gol que a gente perdeu aqui. Eu não fiz a substituição porque tinha minhas razões para o Adilson não começar. Ele estava debilitado. Conversei com eles no vestiário e disse que iria manter o time. Os jogadores tinham que melhorar a performance no segundo tempo, porque eu faria duas substituições. Mas tivemos a expulsão e ficou mais difícil com um a menos. Conseguimos empatar o jogo. Todo mundo que entrou sabia que era para explorar o contra-ataque, mas não conseguimos e levamos o gol. É uma situação que sempre trabalho em meus clubes, jogar com um a menos perdendo, vencendo, da mesma forma com um a mais. Tentei organizar o time com os jogadores que entraram, mas não foi suficiente. Era para a gente resistir em nosso campo depois do empate e tentar matar o jogo em um contra-ataque de velocidade com Robinho e Otero. Já aconteceu várias vezes na minha carreira e fui bem-sucedido. É algo que a gente precisa trabalhar”, disse.
Para Oswaldo, o cansaço do grupo também atrapalhou no jogo contra a Chapecoense. O treinador disse que, no empate contra o Sport, no último domingo, o time se desgastou bastante. O comandante afirmou que a recuperação não foi a ideal e que isso pesou no duelo no Independência.
“Nós temos nos esforçado muito nesses jogos consecutivos. O jogo em Recife foi muito pesado e danificou a estrutura física da equipe. Tivemos dois dias de recuperação e não foi o suficiente para recuperar a equipe, para que ela tivesse integra e fizesse uma melhor partida”, completou.
A pressão da torcida também foi comentada por Oswaldo. Pedidos de raça, vaias ao conjunto e também para alguns atletas individualmente marcaram o jogo contra a Chape. O treinador afirmou que está tentando, junto com os atletas, solucionar os problemas da equipe para que eles tenham consciência do que fazer em campo em algumas situações.
“Estamos tentando solucionar. Temos que ter mais consistência no trabalho. Conseguir nos treinos e reuniões dar informações e deixar os jogadores confiantes para resolver o problema dentro de campo”, concluiu.
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