O que mais irritou o torcedor do Atlético foram as mexidas de Micale na equipe. Quando a partida estava 1 a 1, ele tirou Adilson e colocou Otero em campo. O venezuelano até entrou bem e teve boa participação, mas o time ficou desfalcado na contenção e o resultado foi lastimável. O Vitória cresceu e marcou mais dois gols em falhas do sistema defensivo Alvinegro.
A mudança foi a mesma do jogo contra o Palmeiras.
Contra o Vitória, neste domingo, usou as outras duas substituições para trocar Fred por Rafael Moura e Luan por Marlone. Essa última foi extremamente questionada pela torcida atleticana presente no Independência, que fez do treinador o alvo dos gritos de “burro”.
Durante os treinamentos da semana, na Cidade do Galo, Rogério Micale utilizou Robinho no lugar de Cazares. O craque das pedaladas vive má fase no ano, mas, aos poucos, vinha recuperando a autoestima e chegou a ter a postura de trabalho elogiada pelo treinador.
“Em relação as substituições, eu trabalhei com o Marlone nessa função, lado a lado com o Yago no time reserva. Ele tem boa batida de média a longa distância. Ele é um articulador e, naquele momento do jogo, eu achei prudente colocá-lo porque o Luan ia ficar naquele setor. Mas o Luan pediu para sair porque estava cansado. Achei prudente não colocar o Robinho ou algum jogador para trás porque não era a mesma característica. Como trabalhei com o Marlone daquele jeito, optei. O Marlone é um grande jogador, passou por grandes clubes, e, uma hora ou outra, vai sair dessa situação. Assim como o Valdívia não era aproveitado anteriormente, passou a ser aproveitado e um dos melhores jogadores. Temos que descobrir no elenco quem tem condições de dar essa resposta e não tem como se não colocar para jogar”, argumentou Rogério Micale, que ainda tentou explicar as demais mudanças.
“Fiz a troca simples pelo Fred, o Rafael merecia uma oportunidade para tentar algo. E a entrada do Otero, que em 15, 20 minutos acrescentou muita coisa.
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