Diante do Palmeiras no Independência, o Atlético teve uma grande chance de conquistar os três pontos e ficar mais perto do G-6 do Campeonato Brasileiro. No confronto, o time paulista teve Luan e Willian expulsos. Mesmo assim, o Galo não conseguiu marcar o gol da virada e somar mais três pontos na classificação. A ineficácia ofensiva do Alvinegro diante de um adversário com menos atletas em campo preocupou o técnico Rogério Micale.
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Micale define batedor de pênalti 'titular' do Atlético para o restante da temporadaTorcedores do Atlético opinam sobre quem deve renovar para 2018; confira o resultadoRogério Micale explica substituição que rendeu gritos de burro da torcida do Atlético16 pontos para entender o projeto de estádio do Atlético a uma semana da votação“Quando estava 11 contra 11, estávamos bem na partida. Tínhamos o domínio, jogamos no campo adversário, pressionamos, recuperamos em linha alta. Confio no elenco, confio nos jogadores. Vou treinar mais situações como esta. Não tinha passado por isso. Não podemos nos precipitar. Já ganhei e perdi jogos com um a menos. É uma situação que vamos trabalhar, organizar”, disse.
O treinador alvinegro tenta encontrar explicações. Com 11 jogadores de cada lado, a equipe conseguiu infiltrar e tabelar. Com atletas a mais, optou apenas pela bola alçada na área. Micale lamentou a insistência no método que marcou resultados negativos da equipe no Independência durante o Campeonato Brasileiro.
“Nós temos que treinar esta circunstância porque com 11 estamos infiltrando, tentando o jogo por dentro, com pouco cruzamento na área. E não é só no Atlético, é em geral, principalmente no futebol brasileiro: com um a mais você pede para dar amplitude. Muitas vezes é interpretado que você quer que chegue a bola pra cruzar na área. Amplitude, muitas vezes, no meu pensamento, é abrir a linha de quatro que está postada na frente da grande área para achar um passe em infiltração. Insistimos demais nesse quesito. O cruzamento não deixa de ser uma boa opção, mas não é a única, não pode ser a única, porque a defesa entra num estado de tranquilidade. E é isso que eles querem. Não adianta falar, temos que treinar no dia a dia para quando acontecer novamente a gente esteja melhor preparado”.