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O centroavante também assumiu a responsabilidade do elenco pela saída de Roger Machado. Ele destacou o trabalho do técnico gaúcho, que deixou o cargo com 23 vitórias, nove empates e 11 derrotas em 43 jogos – aproveitamento de 60,4%.
“A gente sabe que o futebol tem hierarquia. O presidente citou a oscilação. Nos sentimos responsáveis pela saída. Se a bola tivesse entrado... Futebol é resultado. Estamos oscilando muito no Campeonato Brasileiro. Roger é ótimo profissional. Em breve, ele estará em um outro ótimo clube, bem empregado. Agora temos que dar resultado e evoluir. Estamos empenhados em voltar aos momentos bons”, assegurou.
Fred descartou qualquer tipo de atrito entre o grupo e a comissão técnica e ponderou que somente os resultados de Roger no Campeonato Brasileiro deixaram a desejar nesta temporada. O treinador foi campeão estadual e levou o Alvinegro às oitavas de final da Copa Libertadores, com a melhor campanha na fase de grupos, além das classificações às quartas da Copa do Brasil e da Primeira Liga. No entanto, a campanha irregular no Brasileirão, principalmente em casa – quatro reveses em oito jogos como mandante - foi o estopim para a demissão.
“O trato e o relacionamento no vestiário eram acima da média, assim como no campo. Ganhamos o Mineiro, classificamos em primeiro na Libertadores e estamos em vantagem na Copa do Brasil. No Brasileiro, estamos oscilando e perdendo dentro de casa. Na visão da diretoria e do torcedor, a situação fica insustentável. É natural. Faz parte do futebol brasileiro. Considero boa a passagem do Roger. Espero que colhamos o fruto do trabalho dele”, ressaltou.
BASTIDORES E OPINIÃO SOBRE DEMISSÃO - Questionado sobre a reunião do presidente Daniel Nepomuceno com os jogadores, Fred se negou a expor detalhes internos e criticou as polêmicas criadas nas redes sociais. O atacante também disse entender a decisão da diretoria, apesar de ter opinião contrária à troca de treinador.
“Nunca vou expor nada nosso. O código de ética é se blindar e se respeitar. Qualquer tipo de divergência ou conversa fica internamente. Foi uma conversa normal. O presidente cobra quando não está legal. Temos uma torcida apaixonada e um grupo forte. É normal essa pressão. Não temos nada ruim para falar do Roger, e ele também não tem nada para falar do elenco. Já falaram que eu tenho problema com Robinho, que é meu amigo pessoal. Mas não teve nada disso. Qualquer coisa vira verdade na rede social, que parece ser mais forte que tudo. Micale vai encontrar um elenco blindado. Se nos colocarmos no lugar de quem manda, a gente entende (a demissão), mesmo não concordando. Eu me coloco na situação de cada um. Não foi o ideal, no meu ponto de vista, mas eu entendo”, concluiu.