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ALEXANDRE KALIL

Ex-presidente do Galo, Kalil defende alto preço de ingressos: "Futebol não é para pobre"

Atual prefeito de BH afirmou que preço reduzido não é garantia de alto público

postado em 17/07/2017 14:17 / atualizado em 17/07/2017 15:13

Bruno Cantini/Atlético
Em tempos de crise econômica, vários brasileiros apaixonados por futebol têm reduzido presença nos estádios. Em Minas Gerais não é diferente. Conforme levantamento feito pelo Superesportes, as médias de público de Atlético e Cruzeiro não encheriam, por exemplo, o Mineirinho. Um projeto de lei (PL) que propunha que 30% dos ingressos de eventos esportivos em Belo Horizonte fossem vendidos a preços populares até chegou a tramitar na Câmara Municipal, mas foi vetado pelo prefeito Alexandre Kalil (PHS).

O ex-presidente do Atlético e atual chefe do Executivo da capital mineira vetou o projeto em 24 de fevereiro e, em recente entrevista ao jornal El País, o prefeito de Belo Horizonte justificou o veto. "No mundo inteiro, futebol não é coisa para pobre. Doa a quem doer. Ingresso é caro em todo lugar. Torcida dividida e entrada a preço de banana estragada só existem no Brasil. O Atlético coloca ingresso a R$20 e não lota o estádio. Futebol não é publico, não é forma de ajuda social”, declarou o ex-cartola.

Em outras oportunidades, Alexandre Kalil também defendeu ingressos com preços inflacionados, como no programa "Fox Sports Rádio", do canal por assinatura Fox Sports, em 15 de dezembro de 2014, quando também afirmou que "esporte era coisa de rico". No entanto, a gestão de Kalil no Atlético ficou marcada pela popularização: entre 2009 e 2011, por exemplo, era possível encontrar ingressos a R$2 e R$5. Questionado, o ex-presidente do Galo resumiu. “Isso foi em outra época”, rebateu Kalil.

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