Atlético
None

ATLÉTICO

Adaptação ao gramado e estilo de jogo: Atlético admite falhas em revés na Bolívia

Galo foi derrotado pelo Jorge Wilstermann, no primeiro duelo das oitavas de final da Copa Libertadores e terá que reverter resultado no Independência

postado em 06/07/2017 01:09 / atualizado em 06/07/2017 01:31

Bruno Cantini/Atlético
O retrospecto do Jorge Wilstermann no Estádio Félix Capriles, já anunciava: o visitante terá muita dificuldade para não sair de Cochabamba derrotado. A equipe boliviana estava com 100% de aproveitamento em casa na Libertadores e, nesta quarta-feira, fez do Atlético mais uma vítima para essa lista. Além das armas naturais como mandante, o Wislter também contou com uma noite de atuação medíocre do Galo.

O desempenho atleticano, principalmente no que se refere ao gramado, não esteve nem perto da qualidade dos jogadores do elenco. Um dos mais habilidosos, Robinho teve muita dificuldade para dominar os passes, seja recebendo ou efetuando. Cazares e Elias não conseguiram dar profundidades ao time e se limitaram a projetar o jogo aquém das linhas do adversário. Dessa forma, Fred ficou isolado.

O centroavante até tentou se movimentar, mas foi mais um que esteve abaixo de suas condições. Fred só finalizou uma vez, para fora. O camisa 9 trocou 13 passes certos e errou cinco, perdeu a bola duas vezes e sofreu uma falta, além de também cometer uma.

“A gente tinha que colocar a bola no chão. Não conseguimos tocar a bola e rifamos muito ela. Perdemos quase todas as segundas bolas e, naturalmente, rifávamos a bola e voltava para eles. Isso desgasta mais ainda, dificulta e não conseguimos criar oportunidades de gol”, analisou Fred ao SporTV.

Já Elias foi mais direto e criticou o gramado do Félix Capriles. O meio-campista admitiu que o time não fez por onde obter um melhor resultado, mas apontou que é preciso se acostumar a essas condições de jogo na Libertadores.

“O que mais interferiu foi o campo. Mas é isso que a gente encontra na Libertadores e temos que nos adaptar o mais rápido possível. (...) Mais o campo. A batida ajuda, ela vai mais forte no gol. O campo mais pesado, grama mais fofa. A Libertadores é isso e temos que nos adaptar o mais rápido possível”, comentou.

Tags: atlético galo libertadores2017 interiormg