Foram dias de negociação. Mas não houve "novela" nem leilão, segundo o presidente Daniel Nepomuceno. O dirigente explicou que a pedida do Internacional para liberar Valdívia foi aceita pelo Atlético logo no começo das tratativas. Até o acerto, a direção atleticana teria apenas respeitado os prazos solicitados pelas partes. Durante o processo, a negociação chegou a esfriar e outros clubes mostraram interesse. Mas, no fim, o desejo de Valdívia o reaproximou do Galo, e o negócio foi fechado.
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Valdívia foi emprestado ao Atlético por um ano, com os direitos fixados em 15 milhões de euros (R$ 54.651.000,00). Os valores da negociação não foram revelados pelo presidente atleticano. Mas girou em torno de R$ 1,5 milhão, entre valores repassados ao Internacional e abatimento de uma dívida dos gaúchos com o Galo referente à venda do volante Eduardo, no ano passado. Na negociação também foi discutida a situação do zagueiro Réver, que pertence ao Colorado, mas tem parte dos direitos econômicos ligados ao Atlético. O defensor está emprestado ao Flamengo.
No empréstimo, o Galo não adquiriu nenhum percentual dos direitos econômicos de Valdívia. Porém, o clube terá direito a uma taxa de vitrine caso o Inter aceite alguma proposta por Valdívia durante o período em que o atleta estiver na Cidade do Galo.