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Confiante, Valdívia quer recuperar bom futebol no Atlético: 'Me considero craque'

Ex-Inter, meia-atacante foi apresentado na tarde desta terça-feira

João Vitor Marques Rodrigo Fonseca Roger Dias
Novo reforço do Atlético, Valdívia foi apresentado na tarde desta terça-feira na Cidade do Galo - Foto: Pedro Souza/AtléticoAs negociações foram demoradas e a concorrência era grande. Mas o Atlético, após dias de expectativa, contratou Valdívia. Para fazer valer o esforço da diretoria alvinegra, o meia-atacante, apresentado na tarde desta terça-feira, prometeu garra na tentativa de recuperar o bom futebol que encantou a América do Sul em 2015. Afinal, quem é “craque” - nas palavras do próprio jogador -, nunca esquece.
“Antes de vir para cá , fui ver a lista de jogadores, e aqui só tem craque. Mas eu me considero craque, já mostrei isso e posso mostrar de novo. Ninguém desaprende a jogar futebol”, disse Valdívia durante a apresentação na tarde desta terça-feira na Cidade do Galo, ao lado do presidente Daniel Nepomuceno.

"Fico um pouco ansioso, mas joguei com Nilmar, D'Alessandro, Alex, jogadores de nome. Mas aqui, ao lado de Robinho, Fred e Rafael Moura… Cada dia pego o estilo deles. Jogar ao lado deles é mais fácil, fazendo ‘um-dois’. Vou pegar o jeito deles rapidamente", completou.

O ex-jogador do Internacional ganhou notoriedade ainda em 2012. Com a camisa do Rondonópolis-MT, Valdívia surpreendeu e foi o artilheiro da Copa São Paulo de Futebol Júnior, com oito gols. Contratado para a base do clube gaúcho, despontou no profissional durante a Copa Libertadores de 2015. Após sofrer uma grave lesão no joelho esquerdo, entretanto, o carismático meia-atacante não conseguiu repetir as boas atuações.

"Depois da lesão, não sinto mais nada. O pessoal falava que eu tinha machucado e não jogava bem. Era apenas uma má fase. Estou bem. No projeto no Galo, faço trabalhos específicos para jogar bem e correr leve. Estou muito bem", garantiu o jovem de 22 anos.

A lesão tirou Valdívia dos Jogos Olímpicos de 2016. O meia-atacante, entretanto, ganhou a medalha de ouro por ter sido suplente na lista do técnico Rogério Micale. Terminou a última temporada como titular do Internacional. Em 2017, perdeu espaço com o ex-treinador colorado Antônio Carlos Zago. No Atlético, a chance é de recuperar o bom futebol.

“A vida de jogar é feita de momentos. Como fiquei cinco anos no Inter, às vezes não temos a mesma confiança e dedicação. Lá eu não estava jogando, foi por opção do treinador. Era momento de sair. Seria uma honra retomar o futebol no Galo. Tenho carinho pela torcida do Inter, foram dois anos e meio de alegrias (no profissional). O Inter me deu a estrutura para ser o Valdívia que sou hoje. Mas agora é só pensar no Galo, no recomeço, para voltar a mostrar grande futebol”, reafirmou.

Valdívia tem contrato de empréstimo com o Atlético até maio de 2017. Regularizado, o meia-atacante já pode estrear com a camisa do novo clube neste domingo, contra o Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro. Ele não pode atuar na Copa do Brasil, uma vez que, além de ter defendido o Inter na competição, o prazo de inscrições de novos jogadores foi encerrado.