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Em jogo sofrido, Atlético deslancha na etapa final, vence o Libertad e lidera o grupo Auxiliar da Seleção Brasileira observa jogadores do Atlético na LibertadoresNão faltou incentivo. A torcida, apreensiva, sim, com o tempo passando, aplaudiu até os chutes por cima do gol, as tabelas que por pouco não foram completadas. Os atleticanos reconheceram a luta do time pelo gol. Chegaram até a se irritar, mas não com a equipe. Foi com a arbitragem colombiana.
Os torcedores quase soltaram o grito de gol aos 12 minutos, quando Otero cobrou falta com efeito, o goleiro rebateu e Fred mandou para as redes, mas pelo lado de fora. Seguraram de novo o grito aos 41 minutos. De novo Otero. Agora, carimbou o travessão.
No segundo tempo, o Atlético seguiu incomodando. Leonardo Silva exigiu grande defesa do goleiro Rodrigo Muñoz. Roger Machado tirou Otero para a entrada de Rafael Moura.
O jogo entrou no "modo tensão". Victor tratou de trazer alívio, momentâneo, ao salvar, cara a cara com o Aquino. A torcida esboçou uma cobrança de raça, mas em seguida empurrou: "Vai pra cima deles, Galô".
Foram 72 minutos de apoio, apreensão e paciência. Foi quando Robinho recebeu na área, dominou e fez a torcida, enfim, soltar o grito: "gooool".
Depois de marcar, Robinho deixou o jogo, reclamando dores. Cazares foi para a partida. Foi do equatoriano a puxada de contragolpe que quase resultou no gol de Fred.
A partir daí, para os mais de 18 mil torcedores presentes no Independência, era um olho na bola e outro no relógio. A bola que cruzou a boca do gol atleticano fez o torcedor segurar a respiração. O fôlego só foi retomado aos 43 minutos. Cazares fez 2 a 0. Os minutos finais foram de festa. O Galo deixou o gramado aplaudido. Os torcedores aproveitaram para provocar os rivais cruzeirenses. Agora é o clássico, domingo, pela final do Campeonato Mineiro.