ATLÉTICO
Salários quase dobram, mas receitas também sobem, e Atlético volta a lucrar após 23 anos
Balanço financeiro da temporada 2016 será apresentado ao Conselho Deliberativo do clube na próxima segunda-feira; veja os valores
Rodrigo Fonseca /Superesportes , João Vítor Marques /Superesportes
postado em 18/04/2017 14:43 / atualizado em 18/04/2017 15:29
“Fechamos 2016 com resultado positivo, mesmo com R$ 30,3 milhões de atualização nas dívidas fiscais de R$ 284 milhões que está abrigada no Profut”, escreve Nepomuceno em relatório endereçado aos conselheiros do clube.
A última vez que o Atlético registrou lucro anual foi em 1993. Em entrevista publicada no dia 25 de março, o presidente adiantou ao Superesportes que teria uma “surpresa positiva” no balanço de 2016. Em 2015, o déficit foi de R$ 11,9 milhões. Em 2014, ainda maior: R$ 53,1 milhões.
Receita recorde
Na temporada passada, o clube ultrapassou pela primeira vez na história a marca de R$ 300 milhões em receitas. O valor exato foi de R$ 316.312.227 - R$ 70 milhões a mais que em 2015. O Atlético prevê arrecadar valor semelhante nesta temporada.
A principal fonte de receitas, mais uma vez, foi a venda de direitos de transmissão e imagem (R$ 128.998.629). Em seguida, aparecem transferência de atletas (R$ 78.556.940), patrocínio/marketing (R$ 31.631.622), bilheteria (R$ 28.502.374), programa de sócio-torcedor (R$ 18.561.829) e outras atividades esportivas (R$ 10.623.483). Todos os valores - exceto o último descrito - aumentaram em relação a 2015.
As despesas também foram recorde - na casa dos R$ 314 milhões.
Salários crescem
Em relação à temporada 2015, as despesas com salários e encargos sociais cresceram exponencialmente em 2016. O valor passou de R$ 46,5 milhões para 79,9 milhões.
Os gastos com direitos de imagem de atletas e comissão técnica aumentaram de R$ 41,9 milhões para R$ 44,7 milhões.
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