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Em 2012, o Atlético desembolsou 3 milhões de euros (cerca de R$ 7,6 milhões à época) e ainda repassou ao Grêmio 50% dos direitos econômicos do zagueiro Werley. Em entrevista ao Superesportes, o diretor jurídico do Grêmio, Nestor Hein, revelou que a dívida já supera os R$ 10 milhões, por ser corrigida diariamente.
No despacho do juiz Mauro Caum Gonçalves, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, o julgador rejeita a defesa do Atlético em oferecer penhora de bens. “Acolho as razões expendidas pelo exequente (…), em especial a de que o imóvel oferecido à penhora pelo devedor possui restrições anteriores, mandadas anotar pela Fazenda Nacional, o que retira a atratividade sobre o imóvel indicado e rejeito a mencionada nomeação de bens.”
O magistrado deferiu o pedido do Grêmio e destacou um ofício ao São Paulo para que não efetue o pagamento ao Atlético e, sim, “transfira eventual crédito deste, até o montante de R$ 10.508.626,19.”
O Atlético anunciou que vendeu 50% dos direitos econômicos de Lucas Pratto ao São Paulo por cerca de 6,2 milhões de euros (R$ 20,6 milhões). O Galo ainda manteve os outros 50% e deve repassar ao Vélez Sarsfield 20% do lucro sobre a negociação.
Em entrevista coletiva antes da partida contra o Joinville, na última quinta-feira, o presidente do Atlético, Daniel Nepomuceno, afirmou que o valor recebido pela negociação de Pratto é o segundo maior da história do clube – a transação mais vultosa foi a do atacante Bernard ao Shakhtar Donetsk, por 25 de milhões de euros (R$ 77 milhões).