Roger evitou lamentar as ausências de importantes peças do Galo para o clássico no Mineirão - Foto: Bruno Cantini/AtléticoO Atlético iniciou a temporada que promete ser uma verdadeira maratona para o clube com a disputa de cinco competições – Campeonato Mineiro, Primeira Liga, Copa Libertadores, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. A partir do próximo compromisso do time, no sábado, contra o Tombense, pelo Estadual, o Galo terá cinco jogos em 22 dias. O calendário cheio e a ausência de peças importantes tão no início do ano, no entanto, não exigem que se utilize um sistema de revezamento no elenco. Pelo menos por enquanto.Após a derrota do Atlético no clássico desta quarta-feira, no Mineirão, pela Primeira Liga, Roger Machado descartou a chance de impor a troca constante de peças na equipe. Para o treinador, o mais importante nesse momento é dar ritmo de jogo à equipe principal. O gaúcho quer usar os primeiros duelos do Galo no ano para corrigir os erros apresentados e trabalhar a manutenção dos aspectos positivos.

“É muito cedo para a gente começar a revezar. Estamos no começo da temporada e precisamos ganhar ritmo jogando. Do ponto de vista físico é bom dar o descanso para os jogadores, mas colocá-los em campo para que adquiram sequência e para que eu posso corrigir o que não está bom. Reafirmar o que está positivo e corrigir o que não está bom. No momento não passa pela cabeça começar a revezar. Vamos ter uma temporada longa e é jogando que se adquire ritmo. É assim que eu imagino que deva acontecer nos próximos jogos”, observou Roger.

Ausências importantes

O Atlético sentiu com a ausência de jogadores importantes para o clássico. O trio ofensivo alvinegro não estava disponível para o confronto com o rival. Fred ainda cumpria suspensão por uma expulsão na edição passada da Primeira Liga, Robinho teve uma pequena fratura na costela durante atuação pela Seleção Brasileira e Luan foi vetado por causa de um incômodo no joelho direito. Além dos três, o Galo também não pode contar com o goleiro Victor nesse início de temporada. O camisa 1 se recupera de cirurgia no ombro. Ainda assim, Roger Machado prefere não lamentar o fato.

“Eu não costumo lamentar as ausências. Costumo trabalhar com aqueles que no momento tenho à minha disposição. Ausências por suspensão, por lesão ou qualquer outro impedimento não costumo lamentar. Os melhores que estiverem à disposição são os que a gente entende que tem que colocar em campo. Em cima disso, podemos avaliar o que foi bom e o que foi ruim. Não vou atribuir o peso da derrota ao fato de um ou outro estar ausente da partida”, comentou.