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Roger vê Galo com tempos distintos e reforça desejo de equilíbrio em campo

Treinador diz que time precisa ser equilibrado na defesa e no ataque

postado em 01/02/2017 22:39 / atualizado em 02/02/2017 00:23

Ramon Lisboa/EM/D.A Press

Depois da derrota para o Cruzeiro, por 1 a 0, nesta quarta-feira, no Mineirão, pela Primeira Liga, o técnico Roger Machado disse que o Atlético foi um time bem diferente nos dois tempos do clássico. Ele admitiu a superioridade do adversário na metade inicial, mas viu uma melhora do Galo na etapa final, o que não foi suficiente para evitar o revés, o primeiro sob o comando do treinador. Ele reforçou a preocupação de montar uma equipe equilibrada tanto na defesa como no setor ofensivo.

Roger considera que o Cruzeiro foi superior nos 45min iniciais, especialmente por pressionar com marcação avançada. A tática trouxe problemas para o Galo, na avaliação do técnico. “Eu vi um clássico distinto em dois tempos. No primeiro, o Cruzeiro teve superioridade, criou algumas oportunidades e nos trouxe dificuldades defensivas. Eles abriram o placar e poderiam ter chegado ao segundo gol, muito em função da posse de bola, pois nos marcaram dentro de nosso campo e tivemos que fazer a ligação direta, o que não é o ideal. Tivemos erros de passe que permitiram a devolução da bola ao adversário”, observou.

Na etapa final, o comandante disse que o Atlético teve uma melhora, mas ainda pecou pela pouca contundência ofensiva. “O segundo tempo foi mais equilibrado. Depois dos 10min, o Cruzeiro teve chances nos contra-ataques, mas entramos na partida, ficamos no campo do adversário, mas finalizamos pouco, como na partida inteira. Mudamos a postura, tentamos levar mais gente para a área do adversário, levar laterais, atacantes que atuam aberto para dentro. Nos momentos que pusemos a bola no chão e nos aproximamos, entramos no campo adversário, mas criamos pouco”, reiterou.



Equilíbrio

Na entrevista depois do clássico, Roger repetiu o discurso de sua chegada ao Galo, pregando uma equipe equilibrada na defesa e no ataque. “A característica ofensiva do ano passado tem que prevalecer, mas o que eu desejo é um equilíbrio defensivo, o que não conseguimos mostrar hoje, em função de o adversário ter nos pressionado e de não termos tido lucidez na saída de bola. E quando conseguimos sair, não conseguimos segurar a bola para chegar com mais gente”, enfatizou.

Roger admitiu que a derrota no clássico sempre evidencia pontos que precisam ser trabalhados na equipe. “Perder um clássico nunca é bom, ainda mais no início de caminhada e com um modo diferente de jogar. Isso nos traz algumas reflexões de pontos importantes para fazer os ajustes. Vamos rever o jogo, entender por que não tivemos a bola em alguns momentos. É uma construção e vamos ajustando ao longo das partidas. O peso de um clássico impacta dentro da estrutura do trabalho, mas não dá para dizer que é início, não podemos nos agarrar a isso”, comentou.

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