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Cruzeirenses e atleticanos dão show no Mineirão, mas festa no final do clássico é azulCruzeiro domina clássico e conta com esperteza de Arrascaeta para vencer AtléticoFotos do clássico entre Cruzeiro e Atlético pela Primeira LigaMineirão dividido com torcidas de Cruzeiro e AtléticoRoger Machado descarta revezamento entre os jogadores para sequência do AtléticoMarcos Rocha cita falha individual, mas chama responsabilidade para grupo do GaloRoger vê Galo com tempos distintos e reforça desejo de equilíbrio em campoSob olhares de Elias, jovens volantes do Galo ganham chance, mas têm desempenho tímidoAo fim da partida no Mineirão, o zagueiro assumiu a responsabilidade e comentou a falha no lance que resultou no gol da vitória azul. “Foi uma bola muito bem enfiada e eu não consegui subir. Com relação a esse gol eu me responsabilizo, porque eu poderia ter feito uma leitura melhor dessa bola. Mas como foi uma bola muito aberta e livre, é difícil para nós zagueiros recuar sabendo que temos jogadores de velocidade jogando contra. Foi isso, um melhor posicionamento do Cruzeiro no primeiro tempo. No segundo a gente conseguiu corrigir isso, mas infelizmente não conseguiu fazer os gols”, definiu Felipe Santana.
Revelado pelo Figueirense, o zagueiro chegou ao Atlético para essa temporada, após nove anos atuando fora do país – sete anos em Borussia Dortmund e Schalke 04, da Alemanha, um no Olympiacos, da Grécia, e um no Kuban Krasnodar, da Rússia. No clássico, Santana conseguiu rebater a bola seis vezes, fez um desarme certo, errou outro e acertou um lançamento. Nos passes, foram 47 certos e dois errados – quarto melhor da equipe, atrás de Rafael Carioca (49) e de Marcos Rocha e Fábio Santos, ambos com 48.
Análise de Roger sobre o gol do Cruzeiro
Para o técnico Roger Machado, a infelicidade de Felipe Santana é natural e pode ter sido causada pela ansiedade de jogar o grande clássico mineiro. Em análise do jogador no lance, o comandante atleticano demonstrou confiança no desempenho do zagueiro atleticano e projetou crescimento com a sequência de jogos no ano.
“É uma estreia em clássico. Como nós estávamos com problemas em alguns momentos no jogo, com nossa linha defensiva sofrendo as investidas do Cruzeiro, é natural que em um momento e outro o nosso jogador demonstre um pouco de ansiedade. Mas nada que a segurança de bons jogos na sequência não dê a tranquilidade de poder atuar. Foi a estreia em clássico e isso tem um peso importante”, ponderou Roger.