Depois de um ano ocupando o cargo de coordenador técnico do Atlético, Carlinhos Neves volta à função que definiu como sua ‘essência’, sua ‘alma’: a preparação física do elenco. Neves vai trabalhar junto à comissão técnica de Roger Machado, para auxiliar a moldar o grupo alvinegro ao estilo do treinador gaúcho. Os primeiros dias de trabalhos de pré-temporada na Cidade do Galo impressionaram a todos. As atividades arrancaram elogios dos atletas. Entre eles, Fred revelou ser a melhor preparação de sua vida.
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Com trio Robinho, Pratto e Fred no ataque, Roger comanda coletivo na Cidade do GaloAtlético tem jogador convocado para Seleção Brasileira pelo nono ano consecutivoElias é o volante preferido da torcida para reforçar posição carente do AtléticoPresidente do Sporting fala em diminuir elenco; volante Elias é alvo do AtléticoPara o preparador físico, o calendário do futebol brasileiro é um dos maiores vilões do trabalho com os atletas. Carlinhos também apontou a intermitente chegada de jogadores com a temporada em andamento como outro fator que amplia as chances de lesões. Segundo o profissional do Galo, tudo isso contribuiu para o que chamou de ‘ponto fora da curva’ em 2016.
“A minha essência, a minha alma é de preparador físico. Tivemos mudanças de comissão técnica. Foi uma temporada fora da curva em relação a contusões, por uma série de razões. Tivemos muitos acidentes, traumas e lesões por outras razões. Meu retorno se deve ao fato de eu ser um homem de campo, gosto de estar no campo, mas sou um homem de trabalho em equipe e o Atlético propôs isso novamente. Isso me entusiasmou muito, batendo com as ideias da comissão que chegou” explicou.
“Não estou dizendo que o que foi feito na temporada passada não funcionou. Infelizmente as coisas não andaram bem. Mas fiquei particularmente contente com os resultados (final do Campeonato Mineiro e da Copa do Brasil e quarta colocação no Campeonato Brasileiro). Ninguém chega se não tiver trabalho. Não se chega só com estrutura e qualidade do elenco. Alguma coisa também teve de boa. Cabe a gente aproveitar o que foi feito de bom e tentar corrigir o que não funcionou”, complementou.