Zagueiro Erazo admitiu dores no joelho direito que o tiraram do treino dessa quarta-feira - Foto: Bruno Cantini/AtléticoO zagueiro Erazo terminou o ano passado em baixa com a torcida do Atlético. Titular absoluto durante a temporada 2016, o equatoriano sofreu com dores no joelho direito, que acabaram diminuindo a produtividade do jogador em campo. No início da pré-temporada deste ano, o jogador voltou a sentir o incômodo no local. Por causa das dores, deixou o treinamento dessa quarta-feira mais cedo.

Em entrevista coletiva na Cidade do Galo, Erazo relembrou o período de queda no Atlético no ano passado e disse que a saída do treino foi por precaução.

“Tive um incômodo no joelho direito e tive que sair do treino. No ano passado, fiquei com muita dor por quase seis meses, que não me possibilitava jogar em alto nível. meu nível foi diminuindo. Neste ano tem melhorado muito com os tratamentos desde as férias. Deixei o treino por precaução. Tenho que fortalecer antes e depois dos treinos, dar força aos músculos, para que ele possa suportar jogos e treinos. Estou feliz por ter melhorado muito, porque antes eu não estava 100%. No ano passado foi um pouco complicado. Comecei o ano jogando muito bem, mas fui sentindo a dor, o incômodo, o nível não foi o mesmo, acabei o ano no limite. Voltei diferente, a dor tem sumido muito. Quis sair por sentir um incômodo, para não arriscar e jogar fora o trabalho que fiz nos últimos dias”, disse.

Antes de deixar o treino, Erazo treinava na formação reserva, ao lado de Ronaldo, enquanto Felipe Santana e Gabriel eram os titulares da zaga. Além deles, o clube conta com Leonardo Silva, que se recupera de lesão, e Jesiel, que disputa a Florida Cup.

A lesão, para Erazo, é o de menos, assim como a concorrência para vaga no time titular. O jogador quer mesmo é treinar sem dores, para poder brigar pela preferência de Roger Machado.

“Não me preocupa ter concorrência. Quero entrar nos treinos bem, no mesmo nível dos companheiros. O Atlético tem uma defesa bem composta, com vários jogadores que elevam a qualidade de nosso time. Quero treinar sem dor, brigar pela minha posição, como sempre fiz. Depois a decisão é do Roger. Não me sinto atrás de ninguém. Por enquanto, minha prioridade é voltar a treinar sem nenhum incômodo”, completou.