
Na conquista de 71, todos os jogadores, fazem questão de ressaltar que a participação da torcida foi fundamental e também que cada jogador tinha grande importância, assim como o técnico Telê, considerado pelo grupo como “um pai”.
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Mussula relembra que o atleticano acompanhava da preparação aos jogos em Lourdes e também na Vila Olímpica (veja fotos abaixo). “A gente treinava com o torcedor. Eles vaiavam, aplaudiam, torciam no treino. O nosso contato com a razão de ser de qualquer time de futebol, principalmente o nosso, era enorme e constante, o que ajudava muito.”
Humberto Ramos exalta Telê e seus modos de lidar com o elenco. “Ele não gostava de quem chegassem atrasado. Por isso instituiu uma caixinha. O jogador que se atrasasse para o treino tinha de depositar uma certa quantidade de dinheiro. O que era arrecadado era revertido em cestas básicas para os funcionários do clube. O próprio Telê é quem cuidava disso.” Relembrando esse detalhe, Humberto brincou por ter sido o último a chegar ao encontro proposto pelo Estado de Minas na Vila Olímpica. “Hoje, por exemplo, eu teria contribuído para a caixinha.”