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BRASILEIRO 1971

Torcida do Galo apoiou time campeão de 1971 até em treinos no bairro de Lourdes

Mussula relembra que o atleticano acompanhava da preparação aos jogos

Ivan Drummond
Mussula (2º da esquerda para a direita) lembra que torcedor acompanhava da preparação aos jogos - Foto: Euler Junior/EM/D.A Press

Na conquista de 71, todos os jogadores, fazem questão de ressaltar que a participação da torcida foi fundamental e também que cada jogador tinha grande importância, assim como o técnico Telê, considerado pelo grupo como “um pai”.

“Olha, a gente chegava para os treinos e as arquibancadas do Estádio Antônio Carlos, em Lourdes, que era onde treinávamos, estavam lotadasAo final dos treinos, os torcedores vinham falar com a genteEra uma relação de amor extremoA gente sabia o que o torcedor sentiaIsso foi muito importante para a gente durante a competição, pois íamos para os jogos levando aquele sentimento do torcedor”, conta Beto.

Mussula relembra que o atleticano acompanhava da preparação aos jogos em Lourdes e também na Vila Olímpica (veja fotos abaixo)“A gente treinava com o torcedorEles vaiavam, aplaudiam, torciam no treinoO nosso contato com a razão de ser de qualquer time de futebol, principalmente o nosso, era enorme e constante, o que ajudava muito.”

Humberto Ramos exalta Telê e seus modos de lidar com o elenco“Ele não gostava de quem chegassem atrasadoPor isso instituiu uma caixinhaO jogador que se atrasasse para o treino tinha de depositar uma certa quantidade de dinheiro
O que era arrecadado era revertido em cestas básicas para os funcionários do clubeO próprio Telê é quem cuidava disso.” Relembrando esse detalhe, Humberto brincou por ter sido o último a chegar ao encontro proposto pelo Estado de Minas na Vila Olímpica“Hoje, por exemplo, eu teria contribuído para a caixinha.”