Na conquista de 71, todos os jogadores, fazem questão de ressaltar que a participação da torcida foi fundamental e também que cada jogador tinha grande importância, assim como o técnico Telê, considerado pelo grupo como “um pai”.
“Olha, a gente chegava para os treinos e as arquibancadas do Estádio Antônio Carlos, em Lourdes, que era onde treinávamos, estavam lotadasAo final dos treinos, os torcedores vinham falar com a genteEra uma relação de amor extremoA gente sabia o que o torcedor sentiaIsso foi muito importante para a gente durante a competição, pois íamos para os jogos levando aquele sentimento do torcedor”, conta Beto.
Mussula relembra que o atleticano acompanhava da preparação aos jogos em Lourdes e também na Vila Olímpica (veja fotos abaixo)“A gente treinava com o torcedorEles vaiavam, aplaudiam, torciam no treinoO nosso contato com a razão de ser de qualquer time de futebol, principalmente o nosso, era enorme e constante, o que ajudava muito.”
Humberto Ramos exalta Telê e seus modos de lidar com o elenco“Ele não gostava de quem chegassem atrasadoPor isso instituiu uma caixinhaO jogador que se atrasasse para o treino tinha de depositar uma certa quantidade de dinheiro