
No dia em que anunciou o fim da parceria com a Dryworld e a assinatura do contrato com a Topper, que será a fornecedora de uniformes do clube a partir de 2017, o Atlético esteve em meio a um imbróglio judicial. Oficiais de justiça estiveram na Loja do Galo, que fica no bairro de Lourdes, para recolher todas as camisas número 3 do Alvinegro, lançadas em novembro. A acusação é de pirataria.
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“A gente entrou com uma ação buscando os nossos direitos na Justiça. Uma empresa de Minas Gerais, a Tecnotêxtil, encomenda pelo Atlético, acabou produzindo uma camisa oficial da Dryworld. No entanto, só a gente pode produzir camisas da Dryworld no Brasil. Notificamos que isso não poderia acontecer, que isso é pirataria. Embasamos com contratos mostrando toda a parceria e exclusividade”, disse Edson, em entrevista ao Superesportes.
Além da denúncia de pirataria, a Rocamp acusa a Tecnotêxtil de estelionato, já que a empresa de Três Pontas colocou, na gola da camisa número 3 do Atlético, o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) da fábrica paranaense.
“Além de fabricar sem autorização, a Tecnotêxtil utilizou o CNPJ de nossa empresa na gola da camisa. Isso é crime de estelionato”, disse Campagnolo.
Além de retirar as camisas da Loja do Galo, a Rocamp vai retirar de todo o mercado as camisas número 3 do Atlético. “A gente vai continuar fazendo busca e apreensão. Nossos advogados estão na busca para tirar todas do mercado, não apenas das lojas do Atlético”, concluiu.
Atlético diz que processo não afeta o clube
A reportagem entrou em contato com Lásaro Cunha, diretor jurídico do Atlético, que afirmou que a denúncia não afeta em nada o clube.“Isso não afeta o Atlético. O problema é entre as duas fábricas. Podemos ir a juízo apenas para defender os lojistas que venderam o ‘produto pirata’”, disse.