Rodrigo Fonseca
Enviado especial a Porto Alegre
Mais uma vez, a torcida do Atlético acreditou
Desde a véspera do confronto, muitos atleticanos desembarcaram na capital gaúchaNa bagagem, esperançaNas ruas, a camisa alvinegraNo Mercado Público, a cerveja geladaNa Arena, o churrasco entre amigosNão faltou confraternização com os gremistas
Além da festa, mineiros e gaúchos não se esqueceram de homenagear as vítimas da queda do avião com a delegação da ChapecoenseAntes de a bola rolar, uma emocionante solenidade em nome dos 71 mortos na tragédia.
Os atleticanos encararam uma Arena do Grêmio lotada, mais de 55 mil pessoas, novo recorde do estádioEnfrentaram a tensão, a apreensão, o sofrimentoViram o Galo começar melhor, o Grêmio se organizar e quase ampliar a vantagem, o que só não ocorreu graças ao milagre operado por Victor, cara a cara com Everton.
O Grêmio jogou para preservar o resultado, mérito do time que marcou três gols em pleno MineirãoFrente aos obstáculos, o Atlético se precipitou em várias jogadasHavia um bloqueio na entrada da área gaúchaNão havia o que fazer.
O torcedor alvinegro, então, foi espectador de uma explosão tricolor na Arena, com o gol de BolañosAdmirou o gol antológico marcado por Cazares, do meio de campoViu a briga entre jogadores nos minutos finaisAssistiu à festa do campeão Grêmio, depois de 15 anos de espera.