
Comandante do Atlético até o fim da temporada, Diogo Giacomini terá o principal desafio na função nesta quarta-feira, na final da Copa do Brasil, contra o Grêmio, em Porto Alegre. Derrotado no Mineirão por 3 a 1 – motivo da demissão do técnico Marcelo Oliveira -, o Galo precisa da vitória com três gols de diferença (dois leva a decisão para a disputa de pênaltis) para levantar a taça do torneio pela segunda vez. Para a difícil missão, o técnico interino ainda não sabe se poderá contar com Luan e Otero.
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Nos primeiros dias como treinador do Atlético, Giacomini admitiu que dividiu as atenções entre São Paulo, adversário que derrotou o time alvinegro nesse domingo, e o Grêmio. Após poupar os titulares no jogo pelo Brasileirão, o treinador revelou que já tem a estratégia definida para tentar reverter a vantagem gaúcha.
“Vamos nos apresentar na segunda e treinar à tarde. Vamos ficar concentrados para o treino de terça-feira. Depois será a viagem para Porto Alegre. Aproveitei para dividir o tempo entre o jogo do São Paulo e do Grêmio. Tenho na cabeça o time para começar o jogo e o que precisamos para mudar a história. Vou guardar essas convicções comigo e trabalhar a partir de segunda Cidade do Galo”, declarou.
Giacomini, no entanto, negou que a solução tática encontrada é a formação com três volantes. A ideia do técnico é compactar o time para anular a movimentação ofensiva apresentada pelo Grêmio no jogo de ida.
“Quando falo em fechar espaços, falo em ocupar espaços importantes do campo. Prefiro não falar em três volantes. Prefiro falar em ter jogadores em espaços que o Grêmio gosta de jogar. O Grêmio é muito bem treinado e faz um sistema que parece o 4-2-3-1. Mas o Ramiro é um volante que joga na extrema direita. Luan, Douglas e Pedro Rocha não jogam fixos na frente. Isso gera muita superioridade numérica se você não estiver bem posicionado. A minha ideia é um preenchimento melhor de espaço”, analisou.