ATLÉTICO
Galo trabalha em duas frentes no fim de semana: um time do Brasileiro, outro da Copa do Brasil
Técnico interino Diogo Giacomini comenta como será a preparação da equipe
Rodrigo Fonseca /Superesportes
postado em 25/11/2016 16:10 / atualizado em 25/11/2016 18:28
Um clube, dois times. Assim será o fim de semana do Atlético. O técnico interino Diogo Giacomini, substituto de Marcelo Oliveira, demitido na quinta-feira, vai trabalhar com duas equipes, em períodos diferentes, no sábado e domingo.
Giacomini vai preparar uma formação reserva para o jogo contra o São Paulo, domingo, no Independência, pelo Campeonato Brasileiro. Além disso, o maior desafio é ajustar o time considerado titular para a decisão da Copa do Brasil contra o Grêmio, quarta-feira, em Porto Alegre. No jogo de ida, o Galo foi derrotado no Mineirão por 3 a 1, resultado que custou o cargo do técnico Marcelo Oliveira.
“É pouco tempo de trabalho. Vamos dividir forças. No domingo, vou dar um treino para uma equipe pela manhã e vou ao jogo à tarde. Neste sábado, também vamos treinar em dois períodos, duas equipes diferentes. Porém, há a possibilidade de jogadores que enfrentarão o São Paulo ganhar chance contra o Grêmio”, explica.
Entre os jogadores que podem ser opções para a finalíssima da Copa do Brasil estão o volante Rafael Carioca e o lateral-direito Marcos Rocha. Já o atacante Fred só pode atuar no Brasileirão, uma vez que já defendeu o Fluminense nas primeiras fases da Copa do Brasil.
Para ficar com a taça do torneio mata-mata, o Atlético precisa se superar e vencer o Grêmio por três ou mais gols de diferença. Se vencer por dois gols de diferença, leva a definição para os pênaltis.
“Num confronto de dois gigantes numa finalíssima, é uma vantagem considerável. O Atlético é um gigante e tem força para ir na Arena Grêmio e fazer um grande jogo. Temos elenco e jogadores tarimbados para encarar essa decisão”, acredita Giacomini.
Para isso, ajustes precisam ser feitos na equipe. O principal é na marcação. Com Marcelo Oliveira a equipe cedia muitos espaços aos adversários.
“A gente está falando do trabalho de um treinador que foi bicampeão brasileiro e da Copa do Brasil. Marcelo foi um meia ofensivo e sua ideia era ofensiva. Ele tentou colocar essa ideia, teve momentos brilhantes, mas não são todas as equipes que esse modelo consegue se encaixa. Em quatro dias, no treinamento de campo e com conversas e vídeos, é possível fazer ajustes. Mas no futebol se precisa de tempo para implementar o modelo de jogo. Nesse tempo, a equipe estará com uma preparação interessante”, diz.
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