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ATLÉTICO

Galo trabalha em duas frentes no fim de semana: um time do Brasileiro, outro da Copa do Brasil

Técnico interino Diogo Giacomini comenta como será a preparação da equipe

Rodrigo Fonseca
No domingo, Giacomini treina o time da Copa do Brasil pela manhã e comanda outra formação no Brasileiro - Foto: Bruno Cantini/ Atlético

Um clube, dois timesAssim será o fim de semana do AtléticoO técnico interino Diogo Giacomini, substituto de Marcelo Oliveira, demitido na quinta-feira, vai trabalhar com duas equipes, em períodos diferentes, no sábado e domingo.

Giacomini vai preparar uma formação reserva para o jogo contra o São Paulo, domingo, no Independência, pelo Campeonato BrasileiroAlém disso, o maior desafio é ajustar o time considerado titular para a decisão da Copa do Brasil contra o Grêmio, quarta-feira, em Porto AlegreNo jogo de ida, o Galo foi derrotado no Mineirão por 3 a 1, resultado que custou o cargo do técnico Marcelo Oliveira.

“É pouco tempo de trabalhoVamos dividir forçasNo domingo, vou dar um treino para uma equipe pela manhã e vou ao jogo à tardeNeste sábado, também vamos treinar em dois períodos, duas equipes diferentesPorém, há a possibilidade de jogadores que enfrentarão o São Paulo ganhar chance contra o Grêmio”, explica.

Entre os jogadores que podem ser opções para a finalíssima da Copa do Brasil estão o volante Rafael Carioca e o lateral-direito Marcos RochaJá o atacante Fred só pode atuar no Brasileirão, uma vez que já defendeu o Fluminense nas primeiras fases da Copa do Brasil.

Para ficar com a taça do torneio mata-mata, o Atlético precisa se superar e vencer o Grêmio por três ou mais gols de diferençaSe vencer por dois gols de diferença, leva a definição para os pênaltis.

“Num confronto de dois gigantes numa finalíssima, é uma vantagem considerável
O Atlético é um gigante e tem força para ir na Arena Grêmio e fazer um grande jogoTemos elenco e jogadores tarimbados para encarar essa decisão”, acredita Giacomini.

Para isso, ajustes precisam ser feitos na equipeO principal é na marcaçãoCom Marcelo Oliveira a equipe cedia muitos espaços aos adversários

“A gente está falando do trabalho de um treinador que foi bicampeão brasileiro e da Copa do BrasilMarcelo foi um meia ofensivo e sua ideia era ofensivaEle tentou colocar essa ideia, teve momentos brilhantes, mas não são todas as equipes que esse modelo consegue se encaixaEm quatro dias, no treinamento de campo e com conversas e vídeos, é possível fazer ajustesMas no futebol se precisa de tempo para implementar o modelo de jogoNesse tempo, a equipe estará com uma preparação interessante”, diz.