Fim do ciclo de Marcelo Oliveira no AtléticoCom um pronunciamento na tarde desta quinta-feira, na Cidade do Galo, o técnico encerrou seu ciclo de pouco mais de seis meses pelo clubeA demissão aconteceu no início desta tarde, depois de reunião com a diretoriaA gota d’água foi a derrota por 3 a 1 para o Grêmio, na primeira partida da final da Copa do Brasil, no Mineirão.
A derrota para o Grêmio deixa o Atlético longe da taça da Copa do BrasilO péssimo resultado no Mineirão gerou muita insatisfação do torcedor, principalmente com a comissão técnicaAlguns atleticanos chegaram a xingar Marcelo Oliveira da arquibancada.
Mesmo com a pressão, Marcelo se surpreendeu com a demissãoO treinador não esperava perder o cargo em meio à decisão da Copa do BrasilO treinador, no entanto, admitiu que o resultado péssimo diante da torcida culminou para o fim do ciclo no Galo
“Diferente das outras oportunidades que estive aqui para entrevista, hoje fiz questão de dar apenas um depoimento, fui chamado para uma reunião hoje, me surpreendi com o final da reunião e com a saída do clubeMe surpreendi porque temos um jogo, possibilidade de ser campeãoAs dificuldades são grandes, mas também tenho consciência de que o jogo de ontem foi frustrante pelo primeiro tempo muito ruim que fizemos e isso gerou uma insatisfação em todos
Números
Marcelo comandou o Atlético em 42 partidas e teve números razoáveis - pouco para quem tem um elenco considerado um dos melhores do paísForam 18 vitórias, 14 empates e dez derrotasA defesa alvinegra foi vazada em 58 oportunidades, 48 delas apenas no Campeonato Brasileiro, fator crucial para que o time não lutasse até o fim pela taça.A média de gols sofridos assustaDesde que o Atlético iniciou um período de títulos e disputas intensas pelos troféus (a famosa ‘era Cuca’), nenhuma defesa foi tão vazada como a de Marcelo OliveiraA equipe do treinador levou 1,38 gols por jogo, se tornando o pior sistema dos últimos anos.
Se no setor defensivo o time de Marcelo deixava a desejar, o ataque fazia a torcida ter esperanças de dias melhoresCom muita liberdade para os homens de frente criarem e marcarem pouco, o Atlético acabou com 68 gols marcados na passagem do treinador pelo clube, média de 1,62 por partida.
A temporada de 2016 acabou consagrando os jogadores de ataque do time alvinegro