A passagem de pouco mais de seis meses de Marcelo Oliveira no Atlético termina com uma marca negativa do time alvinegro sob o comando do treinador: muitos gols sofridos e uma defesa perdida na pressão exercida pelo ataque adversárioNa derrota por 3 a 1 para o Grêmio, no primeiro jogo da final da Copa do Brasil, no Mineirão, o setor defensivo do Galo ficou, mais uma vez, exposto aos rápidos contra-ataques dos gaúchos, que só não ampliaram o marcador graças ao goleiro Victor e ao zagueiro Gabriel
Marcelo comandou o Atlético em 42 partidas e teve números razoáveis - pouco para quem tem um elenco considerado um dos melhores do paísForam 18 vitórias, 14 empates e dez derrotasA defesa alvinegra foi vazada em 58 oportunidades, 48 delas apenas no Campeonato Brasileiro, fator crucial para que o time não lutasse até o fim pela taça
A média de gols sofridos assustaDesde que o Atlético iniciou um período de títulos e disputas intensas pelos troféus (a famosa ‘era Cuca’), nenhuma defesa foi tão vazada como a de Marcelo OliveiraA equipe do treinador levou 1,38 gols por jogo, se tornando o pior sistema dos últimos anos.
Liberdade que fez bem ao ataque
Se no setor defensivo o time de Marcelo deixava a desejar, o ataque fazia a torcida ter esperanças de dias melhoresCom muita liberdade para os homens de frente criarem e marcarem pouco, o Atlético acabou com 68 gols marcados na passagem do treinador pelo clube, média de 1,62 por partida.A temporada de 2016 acabou consagrando os jogadores de ataque do time alvinegroO ano termina com o trio formado por Fred, Lucas Pratto e Robinho como destaques, enquanto o torcedor sonha com reforços de peso para a defesa.